
Antes das redes sociais dominarem o mundo da informação, os boatos sobre celebridades já corriam soltos - e alguns eram tão absurdos que hoje parecem ficção. A década de 90 foi especialmente fértil em histórias inacreditáveis sobre famosos que se espalhavam de boca em boca, em revistas e até em programas de TV.
1. Michael Jackson e o oxigênio hiperbárico
Um dos boatos mais persistentes da época afirmava que o Rei do Pop dormia em uma câmara de oxigênio hiperbárico para manter a juventude. A história ganhou força após uma foto falsa circular na imprensa, mostrando Jackson deitado em um equipamento médico.
2. A suposta morte de Paul McCartney
A lenda urbana de que Paul McCartney havia morrido em 1966 e sido substituído por um sósia ressurgiu com força nos anos 90. Fãs afirmavam encontrar "provas" nas capas dos álbuns dos Beatles e em letras de músicas.
3. A Marilyn Manson que nunca existiu
Um dos boatos mais bizarros afirmava que o músico Marilyn Manson havia removido costelas para poder realizar atos sexuais com ele mesmo. A história, completamente falsa, se espalhou como fogo em colégios e festas adolescentes.
Por que esses boatos pegavam?
Na era pré-internet, a falta de checagem de fatos e o acesso limitado à informação tornavam essas histórias difíceis de desmentir. Muitas vezes, quanto mais absurdo o boato, mais ele se espalhava - um fenômeno que continua até hoje, embora em formatos diferentes.
O impacto nas celebridades
Alguns artistas sofreram consequências reais desses rumores, enquanto outros souberam usá-los a seu favor, incorporando os boatos em suas personas públicas. O caso de Marilyn Manson é emblemático - o músico chegou a brincar com a história das costelas em entrevistas.
Esses episódios mostram como, mesmo antes da era digital, a cultura das fake news sobre famosos já era vibrante - e muitas vezes completamente desconectada da realidade.