Pois é, parece que tem festa grande chegando no cenário global — e o Brasil está mais do que convidado para este encontro histórico. A Organização das Nações Unidas, aquela instituição que a gente sempre vê nos jornais falando de paz e direitos humanos, completa oito décadas de existência em 2025. E olha só que honra: os municípios brasileiros foram chamados para celebrar junto.
Não se trata só de soprar velinhas, claro. A ONU quer mais — bem mais. Está convocando prefeituras e governos locais a promoverem eventos, debates e ações que reafirmem os valores defendidos pela organização desde 1945. Paz, justiça, desenvolvimento… aquele pacote essencial que, convenhamos, nunca foi tão necessário.
Como funciona o convite?
Nada muito burocrático, felizmente. A ideia é que cada cidade, do Oiapoque ao Chuí, possa organizar sua própria programação. Seminários sobre cooperação internacional, exposições fotográficas, atividades culturais ou até mesmo aquele debate na câmara municipal sobre como os objetivos globais se conectam com o dia a dia do cidadão.
E tem um detalhe importante: a ONU disponibilizou um email de contato (unic.brasil@unic.org) para que gestores públicos e organizadores possam buscar orientação, materiais de apoio e até mesmo sugestões de como engajar a comunidade. É pra valer.
Uma celebração com propósito
Não é só sobre olhar para o passado. A celebração dos 80 anos tem um pé firmemente plantado no presente — e outro no futuro. A ONU reforça que este momento serve também para discutir os desafios atuais, sejam eles climáticos, humanitários ou geopolíticos.
Quer um exemplo? Que tal uma feira de economia sustentável organizada pela prefeitura, mostrando como projetos locais dialogam com metas globais? Ou uma campanha nas escolas municipais sobre a importância do multilateralismo? As opções são tantas que chega a dar alegria — e um pouquinho de esperança, quem sabe.
Aliás, se tem algo que essa iniciativa mostra é que a política local está intimamente ligada ao que acontece no mundo. Quem diria, hein?
E por que o Brasil?
Diferente de outros países, o Brasil mantém uma relação longa e ativa com as Nações Unidas. Foi um dos membros fundadores, participou de missões de paz, sediou conferências históricas — como a Rio-92 — e hoje é voz constante no Conselho de Segurança. Não é pouca coisa.
Incluir os municípios na festa não é mera formalidade. É um reconhecimento de que a mudança — a real, a que chega na casa das pessoas — começa mesmo é no território.
E aí, a sua cidade vai entrar nessa?
