
O clima é de expectativa — e uma pitada de preocupação — no Morumbi. O São Paulo se prepara para mais um daqueles clássicos que fazem o coração de qualquer são-paulino bater mais forte, contra o Santos, mas a equipe não chega exatamente com o vento a favor.
James Rodríguez, a grande estrela do time, treinou de forma separada nesta sexta-feira. Aquele toque de magia colombiana que todos esperam pode ficar um pouco comprometido. E não é só ele: Lucas Moura e Rafinha também foram poupados, levantando aquela suspeita de que o técnico Luis Zubeldía ainda não tem certeza do seu time ideal.
Ah, o Zubeldía… O argentino parece estar sempre com um quebra-cabeça nas mãos — e faltando peças. Ele mesmo admitiu que ainda está testando, ainda está procurando a tal combinação perfeita. Mas clássico não é laboratório, né? É campo de batalha.
E olha, a situação não tá fácil. O time vem de uma sequência meio sem graça no Brasileirão: duas derrotas e um empate. Nada que anime a torcida, convenhamos. A pressão por uma vitória — ainda mais contra o arquirrival — cresce a cada minuto.
Os Desfalques que Preocupam
Além das dúvidas envolvendo James e companhia, o São Paulo ainda sente a falta de outros nomes importantes. Igor Vinícius e Wellington Rato, por exemplo, seguem no departamento médico. Não é pouco.
Zubeldía sabe que não pode errar. Escolher quem joga e quem fica no banho-maria é uma decisão que pode definir muito mais do que noventa minutos. Pode definir o clima da semana, a paciência da torcida e, quem sabe, até o seu futuro no comando.
É daquelas…
E o Santos? Como Chega o Rival?
Enquanto isso, do outro lado, o Santos não é exatamente um mar de rosas. O Peixe também não nada em águas tranquilas no campeonato e sabe que um clássico é sempre a chance de virar o jogo — tanto de tabela quanto de moral.
Eles certamente vão chegar querendo explorar essa instabilidade são-paulina. Vão pressionar, vão correr, vão tentar mostrar que ali, no Morumbi, o clássico é deles também.
Será?
A verdade é que clássico tem dessas. Não importa o momento, não importa o técnico, não importa a tabela. Quando a bola rola, história vira lenda e o imprevisível vira rotina. O São Paulo pode não estar no seu melhor momento, mas tem a chance de mudar tudo isso em noventa minutos.
Restando apenas esperar — e torcer.