O Santos finalmente conseguiu dar a volta por cima — e quem diria, com uma ajudinha de peso. Neymar, mesmo longe dos gramados, parece ter sido o talismã do time nessa noite decisiva. O Peixe engrenou, jogou com raça e, claro, fez a torcida sofrer até o apito final (porque seria Santos sem drama, né?).
Foi um daqueles jogos que você chama o vizinho pra ver — com direito a golaço, defesa milagrosa e aquele frio na barriga nos minutos finais. O time entrou em campo sabendo que não podia vacilar, e o técnico acertou na escalação. Dá pra ver que os caras treinaram os contra-ataques, porque saíram como foguete quando recuperavam a bola.
O jogo em detalhes
Primeiro tempo? Cautela e estudo. Os dois times pareciam mais preocupados em não errar do que em acertar. Mas tudo mudou depois do intervalo — como se alguém tivesse dado aquela famosa "despertada" no vestiário. O Santos começou a criar chances reais, e a torcida, que até então rezava baixinho, voltou a cantar como nos velhos tempos.
O gol veio num lance rápido: cruzamento na medida, cabeçada certeira e a rede balançando. Aí você vê — futebol é isso, 90 minutos de tensão por 5 segundos de êxtase. O goleiro ainda fez duas defesas pra lá de importantes (quase parecia que tinha imã nas luvas), garantindo o placar magro porém valioso.
E o Z4?
Com essa vitória, o Santos pula temporariamente da zona de rebaixamento — alívio momentâneo, mas a batalha continua. A tabela agora parece menos assustadora, embora ninguém no clube esteja cantando vitória antes da hora. O time mostrou personalidade quando mais precisava, e isso pode ser o pontapé inicial para uma recuperação mais consistente.
Nos bastidores, dizem que Neymar telefonou para o elenco antes da partida — não sabemos o que foi dito, mas parece ter funcionado. Às vezes o futebol precisa dessas histórias, dessas energias que vão além do racional. O Peixe navega em águas turbulentas, mas nesta noite, pelo menos, conseguiu evitar o naufrágio.
