Palmeiras Bate o River Plate e Fica a Um Passo das Semifinais da Libertadores
Palmeiras vence River por 3 a 0 na Libertadores

O Allianz Parque simplesmente explodiu nesta quarta-feira. Não era para menos — o Palmeiras deu um verdadeiro baile no River Plate e conquistou uma vitória que, convenhamos, beira o surreal. Três a zero no placar, e poderia ter sido mais. Muito mais.

O que Abel Ferreira armou contra os hermanos foi, sem exagero, uma aula tática. Aquele tipo de jogo que você revê depois só para entender a genialidade. O time pressionou alto desde o primeiro apito, não deu espaço e, quando tinha a bola, jogou com uma calma que deixou os argentinos visivelmente frustrados.

Os gols? Obras de arte

O primeiro veio dos pés de Raphael Veiga, claro. Aos 17 minutos, ele aparece como sempre aparece — no lugar certo, na hora exata — e manda para as redes. O estádio vai à loucura. Mas a noite mal tinha começado.

Quem diria que o zagueiro Murilo, logo ele, iria ampliar com uma cabeçada precisa no começo do segundo tempo? E depois, para coroar a noite, Endrick — sim, o garoto que não para de surpreender — fecha o placar com uma cold blood impressionante para alguém de sua idade.

O River Plate, acostumado a dominar na Argentina, parecia perdido. Demichelis, seu técnico, tentou de tudo — mudanças, esquemas, gritos — mas nada funcionou. A defesa do Palmeiras, uma muralha, anulou Borja e companhia com uma eficiência assustadora.

O que esperar da volta?

Agora, a equipe brasileira viaja para Buenos Aires com uma vantagem que, no futebol, é quase um convite às semifinais. Quase. Porque futebol é futebol, e ninguém pode subestimar um gigante como o River no seu próprio estádio.

Mas a verdade é que o Palmeiras não só venceu — ele mandou uma mensagem. Para o River, para o continente, e para quem ainda duvidava do bicampeão da América. A volta promete fogo, mas o Verdão já segura nas mãos a chave da classificação.

Restará ao time de Abel administrar a vantagem, controlar os nervos e, acima de tudo, lembrar do que fez aqui. Porque se repetir a atuação, nem o Monumental de Nuñez será capaz de segurá-lo.