
O palco está armado para mais um capítulo de uma das rivalidades mais fervorosas do futebol mundial. Neste domingo, a cidade de Manchester para — e o mundo do futebol acompanha com atenção redobrada. De um lado, o gigante Manchester City, uma máquina de vencer comandada pelo genial Pep Guardiola. Do outro, o eterno rival Manchester United, buscando under Erik ten Hag encontrar a consistência que o torne, novamente, um temível adversário.
O duelo, válido pela 32ª rodada da Premier League, está marcado para as 11h30 (no horário de Brasília), no sempre imponente Etihad Stadium. Para não perder nem um minuto da ação, os torcedores brasileiros podem sintonizar no canal ESPN e no streaming Star+.
O que Esperar das Escalações?
O City chega para o clássico com aquele misto de confiança e pressão de quem ainda luta pelo título. Guardiola, como sempre, tem algumas cartas na manga. A grande novidade — ou melhor, a grande volta — é a do monstro sagrado Kevin De Bruyne. Sim, o belga está de volta e sua visão de jogo pode ser o diferencial absoluto. Na defesa, a ausência é sentida: Kyle Walker e John Stones seguem no departamento médico, o que deve colocar Manuel Akanji e Rúben Dias no coração da zaga.
Provável City: Ederson; Rico Lewis, Rúben Dias, Manuel Akanji, Josko Gvardiol; Rodri, Kevin De Bruyne; Phil Foden, Bernardo Silva, Jérémy Doku; Erling Haaland.
Do outro lado, o United navega em marés mais turbulentas. Com um absurdo número de jogadores lesionados — parece piada, mas não é —, Ten Hag tem de se virar nos 30. A defesa, em particular, sofre com as baixas de Raphaël Varane, Jonny Evans, Victor Lindelöf e até do lateral Luke Shaw. Um quebra-cabeça defensivo e tanto. A esperança reddevil repousa sobre os ombros de jovens como Kobbie Mainoo e na sempre perigosa figura de Bruno Fernandes.
Provável United: André Onana; Diogo Dalot, Willy Kambwala, Harry Maguire, Aaron Wan-Bissaka; Kobbie Mainoo, Casemiro; Alejandro Garnacho, Bruno Fernandes, Marcus Rashford; Rasmus Højlund.
Um Duelo de Contextos Radicalmente Diferentes
Enquanto o City mira o topo da tabela — cada ponto é um tesouro na perseguição a Arsenal e Liverpool —, o United luta, basicamente, por uma vaga em competições europeias. Uma diferença abissal que, no entanto, conta zero quando a bola rola num derby. A história nos mostra que a lógica muitas vezes é deixada no vestiário. A paixão, o orgulho e o desejo de calar o rival falam mais alto. Quem leva essa?
Uma coisa é certa: domingo promete. E muito.