
Em um movimento que reforça o compromisso do governo federal com o esporte paralímpico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (22) a renovação do patrocínio da Caixa Econômica Federal e do governo federal ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
A decisão, celebrada por atletas e dirigentes, garante recursos essenciais para a manutenção de projetos de base, preparação de equipes e participação em competições internacionais.
Investimento no futuro do paradesporto
Durante cerimônia no Palácio do Planalto, Lula destacou a importância do apoio contínuo aos atletas paralímpicos: "Estamos honrando nosso compromisso com a inclusão através do esporte. Esses recursos não são gastos, são investimentos no talento e na superação de milhares de brasileiros".
O valor total do patrocínio não foi divulgado oficialmente, mas fontes próximas ao CPB indicam que deve superar os R$ 100 milhões para o ciclo paralímpico que inclui os Jogos de Paris 2024.
Impacto direto nos atletas
Entre os benefícios concretos da renovação estão:
- Manutenção das bolsas-atleta para paratletas de alto rendimento
- Ampliação do programa de desenvolvimento de novas promessas
- Recursos para equipamentos especializados e tecnologia adaptada
- Suporte logístico para competições internacionais
A medalhista paralímpica de natação, Maria Carolina, presente no anúncio, emocionou-se ao falar sobre a notícia: "Esse patrocínio muda vidas. Me permitiu sonhar e conquistar. Agora mais gerações terão essa oportunidade".
Parceria histórica com a Caixa
A Caixa Econômica Federal mantém relação com o paradesporto brasileiro desde 2009. Segundo o presidente do banco, a instituição se orgulha de ser "o principal alicerce financeiro das conquistas paralímpicas do país".
Além do apoio ao CPB, a Caixa continuará patrocinando eventos regionais e programas de iniciação esportiva para pessoas com deficiência em todo território nacional.
O Comitê Paralímpico Brasileiro, que já colocou o país entre os 10 melhores nos últimos Jogos Paralímpicos, planeja usar os recursos para:
- Ampliar o número de modalidades com suporte técnico
- Melhorar a infraestrutura de treinamento
- Democratizar o acesso ao esporte adaptado
- Fortalecer a base de formação de atletas
Especialistas em esporte paralímpico avaliam que a continuidade do patrocínio governamental é fundamental para manter o Brasil na elite mundial do paradesporto e servir de exemplo de política pública esportiva inclusiva.