
Não foi para os fracos, não. O coração bateu forte desde o primeiro apito no embate entre duas gigantes do futebol europeu. Juventus e Borussia Dortmund, duas escolas de futebol distintas, se enfrentaram em uma batalha tática que, no fim das contas, ninguém saiu vitorioso – um empate em 1x1 que, convenhamos, deixou um gosto de 'quase' para ambos os lados.
Quem chegou primeiro foi a Velha Senhora, é claro. Com aquela pose de quem manda no pedaço, Dusan Vlahovic apareceu onde mais doi: dentro da área. Aos 22 minutos do primeiro tempo, o artilheiro sérvio finalizou com uma frieza de dar inveja, estufando as redes e calando a torcida alemã – pelo menos por uns minutos.
O Dortmund não se abate
Mas pensar que o time alemão iria cruzar os braços foi o primeiro erro. Logo depois do gol, parecia que um interruptor foi ligado. A pressão saiu do papel e a Juventus, que antes ditava o ritmo, se viu encurralada em seu próprio campo. Foi uma virada de chave impressionante, daquelas que só times com muita raça conseguem fazer.
E então, veio a resposta. Karim Adeyemi, um daqueles jogadores que parece ter foguetes nos pés, aproveitou um contra-ataque fulminante – daqueles que deixam qualquer zaga no chinelo – e empatou o jogo ainda no primeiro tempo. Foi um gol de coragem, típico de quem não tem medo de encarar os grandes.
Segundo tempo: muita luta, poucos gol
O segundo tempo foi… bem, foi aquela coisa nervosa. Muito meio-campo, muita bola dividida, e aquela sensação de que um detalhe resolveria tudo. A Juventus tentou controlar o jogo com aquela paciência italiana de sempre, enquanto o Dortmund partia para o tudo ou nada nas investidas rápidas.
Teve chance para os dois lados, é claro. Um chute aqui, um cabeceio ali, o goleiro fazendo milagre… mas o placar não mudou mais. No fim, a justiça poética falou mais alto: um ponto para cada, e todo mundo segue na briga pela classificação.
Olhando de fora, dá para dizer que o resultado foi… razoável? Ninguém perdeu, mas ninguém ficou completamente satisfeito também. A Juventus mostra que tem poder de fogo, mas precisa fechar as portas atrás. O Dortmund, por sua vez, prova que tem uma alma lutadora que não se rende fácil.
Os grupos da Champions são um mata-mata disfarçado. Cada ponto vale ouro, e esse empate pode fazer falta – ou salvar – tanto um quanto o outro lá na frente. Agora, é seguir olhando para a próxima rodada, porque o futebol não espera.