Figueirense leva virada do Anápolis e se aproxima da zona de rebaixamento na Série C
Figueirense perde e se aproxima do Z4 da Série C

Numa noite que prometia ser de virada, o Figueirense acabou sendo vítima da própria história. Em casa, no estádio Orlando Scarpelli, o time catarinense levou a pior diante do Anápolis — 2 a 1 — e agora vê o fantasma do rebaixamento bater à porta. E olha que não foi por falta de raça...

Primeiro tempo: esperanças que se esvaíram

Logo aos 12 minutos, o Anápolis mostrou que não veio pra brincadeira. Um chute cruzado, a zaga dormindo no ponto, e lá estava a bola balançando as redes. O torcedor do Figueira, acostumado a sofrer, já sentiu aquele frio na espinha. "Aqui vamos nós de novo", deve ter pensado mais de um.

Mas o time reagiu — ou pelo menos tentou. Aos 34, depois de muita pressão, conseguiram o empate. Foi bonito de ver: jogada coletiva, três toques rápidos e o gol veio como alívio. O estádio explodiu, claro. Só que...

Segundo tempo: o gol que doeu

...o futebol tem dessas coisas. Quando você menos espera, leva uma facada. Aos 22 do segundo tempo, contra-ataque do Anápolis, a defesa toda aberta como guarda-chuva num dia de ventania, e pronto: 2 a 1. Dá pra acreditar?

O técnico do Figueirense mexeu no time, botou os atacantes todos, mas parece que o destino já tinha escrito o roteiro. Três jogos sem vencer agora — e a tabela não perdoa. Com esse resultado, o time cai pra 15º lugar, a apenas dois pontos da zona do Z4. "Tá feio o negócio", como diria o torcedor mais otimista.

O que vem pela frente?

Próximos jogos serão decisivos. O Figueirense encara o Ypiranga-RS fora de casa, depois volta pra enfrentar o São José-RS. Dois clássicos que valem ouro — ou melhor, a permanência na Série C.

Enquanto isso, o Anápolis segue firme na briga pelo G4. Time bem treinado, sabe sofrer e atacar na hora certa. Mereceu a vitória, não tem o que discutir.

E o torcedor do Figueira? Bem, esse já está acostumado a passar nervoso. Resta torcer pra que o time acorde antes que seja tarde demais. Porque no futebol, como na vida, quando a água bate na bunda, ou você nada ou afunda.