
Parece coisa de filme, mas foi real como a chuva que cai em Santos no inverno. Juan Cruz Emiliano, o homem por trás das negociações, resolveu abrir o jogo sobre aquele dia que poderia ter mudado tudo. Quatro horas. Sim, você leu certo: quatro horas seguidas de conversas, argumentos e projeções futuristas.
Não foi uma reunião qualquer, longe disso. Foi um verdadeiro cabo de guerra emocional e financeiro, com o astro global Neymar Jr. no centro das atenções. O empresário, com uma calma que só quem já viu de tudo possui, detalhou como o papo fluiu de maneira intensa e praticamente ininterrupta.
Um sonho que quase saiu do papel
O que será que se fala durante tanto tempo? A gente imagina números astronômicos, cláusulas de contratos cheias de letras miúdas e expectativas. E de fato, era disso mesmo que se tratava. Emiliano pintou um quadro onde ambas as partes mergulharam fundo nas possibilidades – e nas imensas dificuldades – de uma operação dessa magnitude.
Neymar, aquele garoto que saiu da Vila Belmiro para conquistar o mundo, demonstrou um interesse genuíno, viu? Não era apenas um aceno protocolar. Havia uma nostalgia real, um desejo de reescrever uma história que todos pensávamos estar finalizada. O coração falava mais alto, mas a dura realidade dos negócios modernos do futebol… bem, essa é outra conversa.
Os obstáculos que falaram mais alto
Ah, se o dinheiro fosse o único problema! O empresário foi franco ao admitir: o maior empecilho não era necessariamente o valor do salário em si. A complexidade da operação era um monstro de várias cabeças. Imagine só a estrutura necessária para receber um ícone global de volta ao Brasil. Não se trata apenas de assinar um papel.
Segurança, imagem, patrocínios, logística… uma teia de compromissos que exigiria uma engenharia financeira e operacional digna de uma missão da NASA. No final das contas, o projeto simplesmente não se sustentou nos pilares necessários. A conta, em seu sentido mais amplo, não fechava.
Fica aquele gosto de 'e se?', não fica? Uma daquelas histórias que a gente conta anos depois, lembrando do dia em que o mundo do futebol quase parou de novo. Quase.