
Quem diria, hein? A cerimônia da Bola de Ouro em Londres, que todo mundo achava que seria mais uma vez dominada pelos mesmos nomes de sempre, reservou uma daquelas surpresas que deixam até os comentaristas mais experientes sem palavras. Ousmane Dembélé, aquele francês de dribles desconcertantes que brilha no Paris Saint-Germain, levou a melhor e calou a boca de meio mundo.
Parece que foi ontem que ele era promessa. Agora, é realidade. E das grandes. A temporada do cara foi simplesmente absurda – uma mistura de velocidade que dá vertigem, assists na medida certa e aquele jeito único de decidir os jogos mais importantes. Enquanto a mídia toda focava em Kylian Mbappé e Erling Haaland, Dembélé foi lá e fez o seu trabalho com uma elegância e consistência impressionantes.
Uma noite que vai ficar para a história
O clima no salão estava eletrizante, daqueles que você sente na pele. Quando anunciaram o nome dele, nem parecia real. Dá para imaginar? Superar monstros sagrados do futebol, os artilheiros implacáveis, com um futebol mais baseado na criação… é para poucos. Muito poucos.
E olha, não foi por pouco. A disputa estava acirradíssima, um verdadeiro cabo de guerra entre os maiores talentos da geração atual. Mas no final, o conjunto da obra pesou. A tal da "inteligência de jogo" que os técnicos adoram falar, somada a números concretos e à conquista de títulos importantes pelo clube, falou mais alto. Decisivo.
O que essa vitória significa?
Além do troféu reluzente – que é lindo, diga-se de passagem –, o prêmio coroa uma mudança de mentalidade no futebol. Será que estamos valorizando mais os criadores, os que desequilibram com ideias, e não apenas os finalizadores? É uma discussão e tanto.
Para Dembélé, é o reconhecimento máximo de uma carreira que já teve altos e baixos. Uma superação e tanto. E para nós, fãs, é a confirmação de que o esporte mais popular do mundo ainda é capaz de nos surpreender. Ainda bem!
E aí, concordou com o resultado? A premiação acertou em cheio ou deixou seu favorito de fora? Uma coisa é certa: o debate sobre quem é o melhor do mundo agora tem um novo e poderosíssimo nome na mesa. E o futebol agradece.