O clima no Morumbi não está nada tranquilo. Enquanto a diretoria do São Paulo parece mais perdida que cego em tiroteio no mercado da bola, Hernán Crespo segura a bronca com o que tem — e o que não tem.
O argentino, que chegou com fama de "mago" após o título da Copa do Brasil, agora parece mais um malabarista de circo: precisa equilibrar um elenco cheio de buracos e ainda manter a paciência com a demora por reforços.
O jogo de espera (e desespero)
"É como tentar fazer feijoada sem feijão", brincou um auxiliar do clube sob condição de anonimato. A verdade é que o Tricolor patina nas negociações enquanto rivais como Palmeiras e Flamengo já mostraram as garras no mercado.
- O time precisa urgentemente de um volante — desde a saída de Luan, o meio-campo parece um queijo suíço
- Na defesa, a situação é tão crítica que até o massagista já foi cotado para improvisar
- E no ataque? Bem, se depender dos boatos, o São Paulo quer até o avô do Pelé
Enquanto isso, Crespo faz milagres nos treinos. "Ele transforma água em vinho, mas até Jesus precisou de 12 apóstolos", ironizou um torcedor nas redes sociais.
A conta que não fecha
O problema é matemático: com o calendário apertado — Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana —, o elenco atual vai acabar virando farinha. Jogadores como Rigoni e Pablo já dão sinais de cansaço, e o departamento médico trabalha mais que médico de plantão em feriado prolongado.
"Ou contratam logo, ou vão precisar escalar a torcida", prevê um jornalista que acompanha o clube há décadas. A pressão aumenta, o tempo corre, e o mercado... bem, o mercado parece aquela ex-namorada que nunca responde na hora.
Enquanto a diretoria "dorme no ponto", Crespo mantém o semblante sério — mas quem convive com ele diz que o argentino está mais nervoso que mãe de primeira viagem em berçário lotado. O que será que vai acontecer nos próximos dias? Uma coisa é certa: no Morumbi, o suspense dá mais emoção que novela das oito.
