
O clima nos bastidores do futebol brasileiro está pegando fogo — e não é só por causa do inverno. Corinthians e Palmeiras, dois gigantes que vivem um romance de amor e ódio com suas torcidas, acabam de dar um xeque-mate no mercado com renovações que prometem fazer barulho.
De um lado, o Timão segurou com unhas e dentes o artilheiro Yuri Alberto, que vinha sendo assediado por clubes europeus como se fosse o último pãozinho na padaria antes do fechamento. O contrato? Até 2028, com multa que beira os R$ 1 bilhão — sim, você leu certo, bilhão com "B" maiúsculo.
O lado alviverde da moeda
Já o Palmeiras, sempre eficiente como relógio suíço, renovou com Piquerez até 2026. O lateral uruguaio, que vem jogando como se tivesse tomado café com LeBron James, terá multa recém-ajustada para €50 milhões. Abel Ferreira deve estar sorrindo como quem achou o último ovo de Páscoa no supermercado em outubro.
Detalhe curioso: enquanto o Corinthians precisou de meses de negociação — quase uma telenovela mexicana —, o Verdão resolveu tudo em tempo recorde. Parece até aquela diferença entre fazer um churrasco no domingo (preparação desde sábado) versus pedir um delivery de sushi.
O que isso significa para o Brasileirão?
- Timão mantém seu principal artilheiro em ano de Libertadores
- Palmeiras garante peça-chave do esquema de Abel
- Mercado europeu terá que procurar em outro lugar
- Torcidas podem respirar aliviadas... por enquanto
Entre um cafezinho e outro na sede da FPF, os dirigentes devem estar se perguntando: quem fez melhor negócio? Só o tempo — e os gramados — dirão. Mas uma coisa é certa: o futebol paulista acabou de ganhar dois capítulos extras nessa novela que nunca tem fim.