O clima? De febre mesmo. A Copa do Brasil, aquele caldeirão de emoções que não perdoa coração fraco, chegou naquela fase em que a respiração fica presa e cada lance pode virar lenda ou tragédia. E olha só, só quatro titãs ainda estão de pé nessa dança — e que dança!
Do lado de cá da moeda, o Atlético-MG e o Flamengo, que já garantiram vaga na semi — e podem respirar (um pouco) mais aliviados. Do outro, Palmeiras e Grêmio, que ainda precisam suar a camisa — e muito — nos jogos de volta das quartas. Quem avisa, amigo é, né?
Não é brincadeira: R$ 101 milhões em jogo
Parece até enredo de filme, mas é pura realidade. O prêmio total da competição é coisa de outro mundo: nada menos que R$ 101 milhões. Dinheiro que, convenhamos, não cai do céu — nem em contrato de jogador.
E tem mais: cada clube que chegou às quartas já garantiu um belo agrado. Falamos de R$ 6,7 milhões só por terem chegado até ali. Quem passar para a semi, embolsa mais R$ 8,3 milhões. O vice leva R$ 33 milhões. E o campeão… ah, o campeão leva a bolada — R$ 67 milhões! Dá até para reformar o vestiário e ainda sobra.
Os jogos que vão dar o que falar
A tensão está a mil, e os próximos lances prometem. O Palmeiras, que empatou em 1×1 com o Botafogo, joga em casa — e a pressão é toda deles. Já o Grêmio, que perdeu por 1×0 para o Red Bull Bragantino, vai ter que virar o jogo literalmente na casa do adversário. Vai ser parecendo aquela novela das nove — ninguém pode perder um capítulo.
E não para por aí: os times que já estão nas semis também têm seus dramas. Quem avança direto já pensa no duelo que vem pela frente — e torce, claro, por um rival mais cansado ou desfalcado. Jogo dentro do jogo, sempre.
Uma coisa é certa: a torcida já está com o celular na mão, o coração na boca e a esperança — sempre ela — esticada até o último minuto. Porque futebol, no Brasil, não é esporte. É estado de espírito.
