
Que jogo, meu amigo! O que o Botafogo aprontou no Nilton Santos neste domingo não está escrito. E olha que começou tudo errado – expulsão no primeiro tempo, gol contra, a torcida já se preparando para o pior. Mas o futebol é assim mesmo: quando você menos espera, ele te surpreende.
Aos 27 minutos do primeiro tempo, a catástrofe: Eduardo, o goleiro alvinegro, cometeu pênalti e ainda foi expulso. Hulk, como sempre, não perdoou. 1 a 0 para o Galo, e o Botafogo com um a menos. Quem diria, hein?
O Jogo Virou de Cabeça para Baixo
Mas o time carioca mostrou uma raça que não se via há tempos. Aos 43, numa jogada ensaiada de falta, Tiquinho Soares – aquele que não perdoa – empatou a partida. O estádio veio abaixo, e você podia sentir a energia mudar completamente.
O segundo tempo foi daqueles de meter medo no coração de qualquer torcedor. O Botafogo, mesmo com um homem a menos, não se acovardou. E aos 26 minutos, o inacreditável: depois de um caça na área, Alexander Barboza aproveitou o rebote e mandou para as redes. 2 a 1! Quem viu, não acreditou.
John Textor deve ter soltou os fogos de alegria de Portugal, onde estava acompanhando a partida. A equipe mostrou personalidade, garra, e uma capacidade de reação que poucos times no Brasil têm atualmente.
No G4 e com Moral
Com essa vitória heróica – e digo heróica sem exagero nenhum – o Botafogo alcança a quarta posição no Brasileirão, ultrapassando justamente o... adivinha? O Atlético-Mineiro. Que ironia do destino, não?
Os números não mentem: é a segunda vitória consecutiva do Botafogo sobre o Galo neste campeonato. Parece que virou um belo pesadelo para os mineiros, que não conseguem lidar com a ferocidade alvinegra.
Próximos desafios? O Botafogo encara o Criciúma, enquanto o Atlético-Mineiro terá pela frente o Fortaleza. Quem diria que estaríamos falando do Botafogo no G4 depois de tudo o que aconteceu nesta partida?
O futebol é mesmo inexplicável. E é por isso que amamos esse esporte.