O Maracanã testemunhou uma noite de pura magia futebolística — e também de algumas lágrimas disfarçadas nas arquibancadas. O Atlético-MG, com aquele jeitão de quem não veio pra brincadeira, derrubou o Flamengo por 2 a 1 nesta quarta-feira. E olha que não foi qualquer vitória: foi no colo do rival, diante de 60 mil almas, com direito a golaço de falta do Hulk (aquele que parece ter a perna feita de aço temperado).
Primeiro tempo? Um suspense digno de Hitchcock. Os times se estudaram, trocaram uns sopapos simbólicos, mas foi só depois do intervalo que a festa — ou o pesadelo, dependendo do lado — começou de verdade. Aos 12 minutos, Hulk decidiu que estava cansado de conversa: uma bomba de 25 metros, no ângulo, e o goleiro Rossi só olhou. Parecia até que o tempo tinha congelado.
O gol que virou o jogo — e o clima
O Flamengo, claro, não ia ficar parado. Pedro, sempre ele, aproveitou um rebote duvidoso e empatou aos 34. A torcida explodiu, os jogadores do Galo se entreolharam... Mas aí veio Paulinho, o "fazedor de milagres", pra calar o Maracanã de novo aos 41. De cabeça, sem dó. O estádio ficou mudo — só se ouvia o técnico do Flamengo gritando coisas que, digamos, não são pra ser repetidas em família.
E agora? O jogo de volta será em BH, e o Galo leva na bagagem não só a vantagem do placar, mas aquele moral que só time cascudo tem. O Flamengo, por outro lado, precisa de uma virada épica — do tipo que entra pra história. Será que a equipe de Tite consegue reagir, ou o sonho rubro-negro vai acabar nas mãos do "Galo Doido"? A resposta vem em duas semanas... e ninguém vai querer perder esse capítulo.
