Aos 45 anos, falece Neneca, ex-goleiro que brilhou no América-MG e Figueirense
Aos 45 anos, morre o ex-goleiro Neneca

O coração do futebol brasileiro sofreu uma baixa irreparável. Aos 45 anos, partiu precocemente Luiz Henrique Schaefer, mais conhecido no meio esportivo como Neneca. A notícia, que pegou todo mundo de surpresa, deixou fãs e colegas de profissão numa saudade instantânea.

Neneca não era apenas um goleiro qualquer – era daqueles que deixam marca. Quem acompanhou sua trajetória sabe: entre os anos de 2001 e 2004, ele defendeu as cores do América-MG com uma garra que poucos têm. A meta do Coelho estava em boas mãos, pode acreditar.

Mas sua história não parou por aí. O Figueirense, lá de Santa Catarina, também teve o privilégio de contar com ele entre 2005 e 2006. E olha, que fase foi aquela! O time alvinegro vivia momentos importantes, e Neneca estava lá, firme e forte, fazendo defesas que pareciam impossíveis.

Uma carreira que merece ser lembrada

Pouca gente se dá ao trabalho de olhar para trás e ver a estrada que um atleta percorreu. No caso dele, a jornada incluiu passagens por outros clubes que também marcaram época. O Criciúma, por exemplo, time com uma torcida apaixonada, teve Neneca como seu último guardião em 2007. Antes disso, vestiu a camisa do São Bento, demostrando que seu talento não conhecia limites regionais.

E pensar que tudo começou nas categorias de base do Internacional... Sim, o colorado viu brotar aquele talento que mais tarde encantaria estádios pelo país. Das arquibancadas do Beira-Rio aos gramados de Minas Gerais e Santa Catarina, sua trajetória foi um verdadeiro exemplo de resiliência.

O silêncio que fala mais alto

Até agora, as causas do falecimento permanecem envoltas em um mistério doloroso. A família, é claro, pede privacidade neste momento de imensa comoção. Não é fácil digerir uma perda assim, tão inesperada e tão dura.

O que fica, no fim das contas, são as lembranças. Aquela defesa milagrosa, aquele jogo decisivo, a serenidade debaixo das traves. Neneca era daqueles atletas que faziam a diferença não só com as mãos, mas com a presença. E a torcida do América-MG, especialmente, sabe bem do que estou falando.

O futebol é assim mesmo – um palco de glórias efêmeras e despedidas prematuras. Hoje, o esporte chorou a partida de um de seus guerreiros. Que descanse em paz.