Imagina a cena: uma tarde comum em Manaus, o trânsito caótico de sempre, e de repente... a vida decide chegar mais cedo. Muito mais cedo. Foi assim que um simples trajeto de carro por aplicativo se transformou numa sala de parto improvisada – e olha que ninguém tinha lido o manual de instruções!
A dra. Aline Ferreira, que estava lá, no hospital, fazendo aquela correria do dia a dia, ouviu o desespero do lado de fora. Não pensou duas vezes. Deixou tudo para trás – literalmente – e saiu em disparada para o estacionamento. O relógio corria, mas o instinto falou mais alto.
Corrida Contra o Tempo
Dentro do carro, a passageira, em pânico, já sentia as contrações fortíssimas. O motorista, tentando manter a calma (e o volante firme), não sabia se dirigia para o hospital ou para a maternidade mais próxima. Até que a médica chegou, como um anjo de jaleco branco.
– A situação era de cortar o coração – contou ela depois, ainda emocionada. – Mas não dava tempo de hesitar. Era agir, ou o bebê viria ao mundo sem nenhum cuidado.
E assim, entre assentos de carro, mochilas e o calor abafado de Manaus, veio ao mundo uma linda menina. Saudável, chorando forte – para alívio e alegria de todos.
Um Ato de Coragem e Humanidade
O que mais impressiona nessa história toda não é só a dramaticidade do momento – porque, convenhamos, nascer dentro de um Uber não é algo que se veja todo dia –, mas a prontidão com que a dra. Aline agiu. Sem questionar, sem hesitar. Sabe aquelas pessoas que a gente diz que têm vocação? Pois é.
O motorista, claro, ficou entre o aliviado e o assustado. Disse depois que nunca tinha passado por nada parecido – e torce para não repetir a experiência tão cedo!
Já a família... ah, a família ficou eternamente grata. Afinal, quantas vezes você ouve falar de um parto de sucesso no banco de trás de um carro, sem equipamento nenhum, só com know-how e muita, muita coragem?
No final, tudo terminou bem. Mãe e bebê passam bem, e a médica voltou para suas funções no hospital – dessa vez, com uma história e tanto para contar no jantar.
E a pequena Maria – sim, esse é o nome da recém-nascida – certamente vai crescer sabendo que sua entrada no mundo foi, no mínimo, cinematográfica.
