Mão-Pé-Boca: surto viral em escolas — sintomas, prevenção e o que fazer
Mão-Pé-Boca: surto viral em escolas — sintomas e prevenção

Parece que todo ano é a mesma coisa: basta o termômetro despencar que as escolas viram um verdadeiro campo minado de vírus. E dessa vez, quem está roubando a cena é a famigerada síndrome mão-pé-boca — aquela que deixa os pequenos cheios de bolinhas vermelhas e os pais de cabelo em pé.

Por que as escolas são o paraíso dos vírus?

Não é segredo pra ninguém: criança adora compartilhar. Brinquedos, lanches, abraços... e, claro, vírus também. Junte isso com a imunidade ainda em desenvolvimento e pronto — você tem a receita perfeita pra um surto que se espalha mais rápido que boato no grupo de WhatsApp das mães.

Os especialistas explicam que o tal do Coxsackievirus (sim, o nome é complicado mesmo) adora se aproveitar dessa bagunça toda. Ele é daqueles que não precisa de muito: um espirro aqui, uma mão suja ali, e já era.

Sinais de alerta que merecem atenção

  • Febre baixa que aparece do nada — aquela que deixa a criança meio caidinha
  • Manchas vermelhas com líquido nas mãos, pés e... adivinha? Na boca também (daí o nome, né?)
  • Falta de apetite — e olha que isso é sério, porque dói até pra engolir água

Ah, e tem mais: os sintomas podem variar mais que previsão do tempo. Algumas crianças ficam cheias de pintinhas, outras quase não mostram nada. Justo quando você acha que entendeu, o vírus decide inovar.

E agora, o que fazer?

Primeiro: respirar fundo. Apesar do nome assustador e das manchas que parecem saída de filme de terror, a maioria dos casos some sozinha em uns 7 dias — tipo visita indesejada que não sabe a hora de ir embora.

Mas tem alguns truques que ajudam:

  1. Mantenha a criança hidratada — sorvetinho e geladinho até ajuda a aliviar a dor
  2. Lave as mãos como se não houvesse amanhã (e ensine os pequenos também)
  3. Evite aglomerações enquanto durar o surto

E atenção: se a febre persistir ou a criança ficar muito prostrada, corre pro médico. Melhor pecar pelo excesso, como diz minha avó.

No fim das contas, é mais um daqueles desafios da criação de filhos — chato, mas passageiro. E pelo menos dessa vez não é piolho, né?