Festa de São Salvador enche Campos dos Goytacazes de fé e tradição em missa solene
Campos celebra padroeiro São Salvador com missa solene

Não era um dia qualquer em Campos dos Goytacazes. O ar carregado de devoção e aquele cheiro característico de velas acesas anunciavam: 7 de agosto chegou, e com ele, a festa do padroeiro. São Salvador, o santo que dá nome à catedral mais antiga da cidade, foi homenageado com pompa e circunstância — e olha que não foi pouca!

Quem passou pela Praça do Santíssimo Salvador na manhã de ontem viu de perto o que é tradição com T maiúsculo. A missa solene, celebrada pelo bispo diocesano, transformou o local num verdadeiro mar de fiéis. Gente de todas as idades, alguns até com aquelas roupas engomadas de domingo, outros mais despojados — mas todos com o mesmo brilho nos olhos.

Uma celebração que vai além da religião

Dá pra sentir no ar: essa festa é mais do que um evento religioso. É como se a cidade inteira respirasse cultura e história por um dia. O coral, com seus cânticos que ecoavam entre os prédios históricos, parecia transportar a gente direto para o século XIX — época em que a devoção a São Salvador começou a ganhar força por aqui.

E não pense que foi algo rápido! Quase duas horas de cerimônia, com direito a:

  • Procissão com a imagem do santo (que, diga-se de passagem, estava impecável)
  • Bênção especial para as famílias e trabalhadores
  • Até uma pequena encenação teatral contando a história do padroeiro

As autoridades locais marcaram presença — e não foi só para aparecer, viu? O prefeito, em discurso emocionado, lembrou como a fé em São Salvador ajudou a cidade em momentos difíceis. "Quando as enchentes vieram, foi na força do nosso padroeiro que encontramos esperança", afirmou, arrancando aplausos.

O lado humano da festa

Mas o que realmente chamou atenção foi o jeito como a comunidade abraçou o evento. Dona Maria, 72 anos, não perde uma celebração desde criança. "Meus bisavós já vinham pra cá", contou, ajustando o véu na cabeça com mãos trêmulas mas cheias de convicção. "São Salvador é da família."

Já o jovem Rafael, de 16 anos, confessou que veio mais pela avó, mas acabou se surpreendendo: "Nunca tinha prestado atenção, mas a história do santo é bem daora". É assim que tradições continuam vivas, não é mesmo?

E pra fechar com chave de ouro, a prefeitura anunciou que a festa vai ganhar ainda mais força no próximo ano. Detalhes? Ainda não foram revelados, mas prometem "surpresas que vão honrar ainda mais nossa história". Fica o gostinho de quero mais!