Mestre do violão clássico brasileiro encanta público no Museu Sacro Franciscano do Rio
Museu do Rio recebe mestre do violão clássico brasileiro

Quem passa pelo Centro do Rio nesta semana tem um motivo a mais para desacelerar o passo e se deixar levar pela melodia. O Museu Sacro Franciscano, aquele cantinho cheio de histórias que muita gente nem sabe que existe, tá com um programa que é puro ouro para os amantes da boa música.

Nada menos que um dos grandes nomes do violão clássico brasileiro — aquele tipo de artista que faz a plateia ficar sem fôlego — vai transformar o espaço histórico em palco de emoções intensas. E olha que o lugar já é emocionante por si só, com aquela arquitetura colonial que parece sussurrar segredos do passado.

Um encontro de tempos

Dá pra imaginar coisa mais perfeita? A acústica peculiar do museu, que já foi convento, casando com as cordas do violão de um mestre contemporâneo. É como se os séculos resolvessem dar as mãos por algumas horas. O repertório, claro, promete ser uma viagem pelas raízes e evolução da nossa música.

"Quando toco em espaços assim", disse o artista em um raro momento de descontração antes dos ensaios, "sinto que cada nota ganha um peso diferente. As paredes respiram arte." E não é que ele tem razão? Quem já foi a um concerto em local histórico sabe que a experiência vai muito além do auditório convencional.

Detalhes que fazem a diferença

  • O museu fica naquela rua de paralelepípedos que parece ter saído de um romance
  • A iluminação especial para o evento vai valorizar tanto o músico quanto o acervo
  • Os ingressos estão voando — e não é exagero — desde que a programação foi divulgada

E tem mais: os organizadores tiveram a sacada genial de incluir uma pequena visita guiada antes do concerto. Assim, o público já entra no clima envolvente do lugar. Afinal, conhecer as histórias por trás daquelas paredes centenárias é meio caminho andado para apreciar melhor o espetáculo.

Pra quem tá pensando "mas violão clássico é coisa séria demais", pode tirar o cavalinho da chuva. O músico, que prefere não estragar a surpresa, adiantou que vai misturar técnicas impecáveis com um toque descontraído típico do jeito brasileiro de ser. "A perfeição técnica existe pra servir a emoção, não o contrário", filosofou.

Um respiro cultural no caos urbano

Num Rio que vive entre correrias e notícias tensas, programas assim são como oásis. A combinação de patrimônio histórico e arte viva tem tudo pra marcar a semana — ou quem sabe o ano — de quem se permitir essa experiência. E o melhor: sem precisar de protocolos complicados ou trajes engomados. Basta chegar de coração aberto.

Ah, e pra quem ainda não conhece o museu? Eis a chance perfeita. Depois do concerto, dizem que muitos saem com vontade de voltar pra explorar cada cantinho com calma. Arte alimentando arte, num ciclo lindo de se ver.