
Quem passa por Mogi das Cruzes neste fim de semana vai se deparar com um espetáculo de cores e tradição. O Tanabata Matsuri — aquele festival japonês que faz até os mais céticos soltarem um "nossa!" — está de volta, e promete transformar a cidade num pedacinho do Oriente.
Imagine só: centenas de tanzaku (aqueles papéis coloridos onde a gente escreve desejos) balançando ao vento, comidas que fazem seu paladar viajar sem passaporte, e uma energia que só quem já foi sabe como é. E olha que eu nem falei das performances culturais ainda...
Programação que vai além do óbvio
Dia 3 de agosto, sábado, a partir das 10h:
- Workshop de origami (sim, aquelas dobraduras que a gente sempre estraga no meio)
- Demonstração de taiko — os tambores japoneses que fazem o chão tremer
- E claro, o momento mais esperado: a cerimônia de pendurar os tanzaku
No domingo, a coisa fica ainda melhor com:
- Feira de artesanato com peças que você não acha em shopping
- Oficina de caligrafia japonesa (prepare-se para sujar os dedos de tinta)
- E pra fechar com chave de ouro: show de dança Yosakoi às 18h
"Mas onde exatamente isso acontece?" — você deve estar se perguntando. Bem, no Parque Centenário da Imigração Japonesa, que fica naquela região que todo mogiano conhece, perto do centro. E o melhor? Entrada franca. Isso mesmo, de graça!
Por que esse festival é tão especial?
Pra quem não sabe (e eu também não sabia até uns anos atrás), o Tanabata é baseado numa lenda romântica das estrelas Vega e Altair — tipo um Romeu e Julieta celestial, só que com final feliz uma vez por ano. A comunidade nipo-brasileira de Mogi mantém essa tradição viva há décadas, e cá entre nós, eles fazem com um carinho que dá até inveja.
Ah, e se você tá pensando "mas eu não sou descendente de japonês...", esquece! Esse festival é pra todo mundo. Até meu primo que acha que sushi é "peixe cru demais" se amarra no clima do evento.
Dica de quem já foi: chegue cedo no domingo se quiser experimentar o yakissoba caseiro — a fila costuma ser grande, mas juro que vale cada minuto de espera. E não esqueça de levar uma caneta pra escrever seu desejo no tanzaku... quem sabe as estrelas não realizam?