
Não foi só mais um dia qualquer no calendário de São José dos Campos. Longe disso. A cidade, que já nasceu sob o signo da inovação, completou 258 anos neste domingo (27) com uma mistura de respeito ao passado e olho no futuro — e olha que futuro!
Quem passou pelo centro histórico viu de perto o que significa tradição viva. Das fanfarras escolares desfilando com aquela empolgação de quem está fazendo história (literalmente) aos grupos de dança que transformaram o asfalto em palco, cada detalhe parecia gritar: "Essa cidade tem alma!".
Homenagens que emocionaram
O prefeito Anderson Farias — sim, aquele mesmo que vive com o pé na estrada visitando obras — não escondeu a emoção ao discursar. "Tem cidade que envelhece, outras que se renovam. São José dos Campos? Faz os dois ao mesmo tempo", arrancou aplausos. Nada mal pra quem começou como pequeno povoado, hein?
E falando em história, três personalidades receberam o Troféu Cidade — uma honraria que vale mais que ouro pra quem dedicou a vida à região:
- Professor Antônio Carlos (não, não é aquele da novela) — 42 anos ensinando gerações de joseenses
- Dona Marta Ribeiro — a "mãe" do artesanato local que teima em manter viva a cultura caipira
- Comandante Silva — ex-piloto que transformou sua paixão por aviação em projetos sociais
"Quando cheguei aqui em 1978, mal tinha calçamento. Hoje vejo arranha-céus, mas a essência continua igual", emocionou-se o comandante, provando que progresso e identidade podem, sim, andar juntos.
E a festa não parou...
Enquanto isso, no Parque da Cidade, era difícil escolher onde prestar atenção. De um lado, food trucks servindo desde pastel de feira até gastronomia gourmet (o famoso "mix joseense"). De outro, crianças se esbaldando em brinquedos infláveis que pareciam desafiar as leis da física. E no palco principal? Ah, isso foi show à parte!
A noite terminou com fogos que iluminaram o céu — e não foram só os pirotécnicos. A apresentação da Orquestra Sinfônica sob um luar de festa arrepiava até quem "não curte clássico". "Parecia que as estrelas tinham saído do céu pra dançar com a gente", filosofou a aposentada Maria do Carmo, 78 anos, provando que emoção não tem idade.
E assim, entre memórias e novos sonhos, São José dos Campos mostra que — pasme — 258 anos podem ser só o começo. Quem viver, verá!