MP-RJ entra com ação para cancelar show de Leonardo no Rio: entenda a polêmica
MP pede cancelamento de show de Leonardo no Rio

E aí, o que era para ser uma noite de música sertaneja no Rio pode virar um grande processo judicial. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) resolveu entrar na jogada e meteu o pé na porta – pediu na Justiça o cancelamento puro e simples do show do cantor Leonardo, que tá marcado para o dia 15 de junho, no Parque Olímpico da Barra.

A alegação? Ah, a velha e conhecida… ou não. Eles tão batendo forte na tecla da superlotação. Segundo o MP, o local escolhido, o Complexo Esportivo de Deodoro, simplesmente não tem estrutura pra receber um público gigante – e a organização espera nada menos que 50 mil pessoas. Meio mundo, né?

E não para por aí. A promotoria joga no colo da empresa organizadora, a A2 Entretenimento, uma série de falhas. Diz que o plano de segurança apresentado é fraco, que o esquema de trânsito e transporte é insuficiente e, pasmem, que não tem um estudo técnico que garanta que o lugar aguenta todo esse povo. Uma verdadeira salada de irresponsabilidade, nas palavras deles.

E a Justiça com isso?

O caso agora está nas mãos da Justiça. A 4ª Vara de Fazenda Pública da Capital tem que decidir se o show rola ou não. O MP foi categórico: quer a suspensão imediata do evento até que todos os requisitos de segurança sejam cumpridos direitinho. E olha, não é pouco.

É aquela história: todo mundo quer se divertir, mas ninguém quer virar estatística. O receio do MP não é à toa – a gente já viu cada confusão em evento grande por aí, não é mesmo? A promotoria lembra, e com certa razão, que a segurança do público tem que vir em primeiro lugar, antes de qualquer lucro ou fama.

E o fã?

Enquanto a decisão não sai, os fãs do cantor ficam naquele suspense danado. Já imaginaram comprar ingresso, arrumar a turma toda, combinar até a roupa… e aí, do nada, cancelarem? É o tipo de frustração que dói no bolso e na alma.

Resta esperar. A defesa do evento ainda vai se manifestar, e o juiz vai ter que pesar a balança: de um lado, o direito ao lazer e ao entretenimento; do outro, um suposto risco coletivo que, se der errado, ninguém vai querer pagar o pato.

Vamos ficar de olho. Porque no fim das contas, o que importa mesmo é que todo mundo volte pra casa em segurança – e de quebra, cantando “É o Amor” pela estrada.