Salvador está prestes a respirar arte de um jeito que só ela sabe. A partir desta quarta-feira (06/08/2025), o Pelourinho — aquela joia arquitetônica que já viu de tudo — se transforma no epicentro da Flipelo. E o melhor? Tudo de graça, sem aquela pegadinha de "pague para ver o que importa".
Quem passa pelo Centro Histórico já sente o clima: música ecoando nas ladeiras, artistas ensaiando entre sobrados coloridos e aquela energia que só a Bahia sabe criar. A programação? Uma mistura que vai do tradicional ao inusitado:
- Saraus literários que prometem arrepios (dos bons)
- Oficinas criativas onde até quem "não tem jeito" descobre talentos escondidos
- Intervenções urbanas que desafiam a rotina cinza da cidade
E não é só isso. À noite, os becos do Pelourinho viram palco para shows que misturam desde o axé raiz até experimentos sonoros que você só ouve aqui. Dizem que vai ter até uma apresentação que usa o barulho do mar — sim, aquele que chega lá do Porto da Barra — como parte da composição.
Por Que Ir?
Além do óbvio (ser gratuito, né?), a Flipelo tem aquela magia de evento que nasceu da comunidade. Não é aquela coisa engessada — é vivo, pulsante, às vezes até meio caótico. Como diria Dona Maria, vendedora de acarajé há 40 anos: "Aqui a cultura escorre pelas pedras do chão".
Dica quente: chegue cedo. Os melhores cantos para aproveitar — aqueles com vista para os casarões iluminados — ficam lotados rápido. E não se preocupe com comida; os tabuleiros da baiana estão por toda parte, com preços que não pesam no bolso.
Ah, e se chover? Faz parte! Como dizem os mais velhos: "Água no Pelô é bênção, lava o passado e molha o futuro". A programação segue mesmo assim, só que com mais improviso — o que, convenhamos, pode render histórias ainda melhores.
