
Quem passa pelo estacionamento do SESI em Macapá nesta quarta-feira (4) se depara com uma cena no mínimo curiosa — uma verdadeira cidadezinha de fãs montada com cadeiras, cooler e muito, muito ânimo. E olha que o show só começa às 22h!
Parece exagero? Pra essa galera, é pura estratégia. Chegar cedo — tipo, muito cedo — garante não só um lugar bom perto do palco, mas também aquele clima de expectativa que já é quase parte do show.
E o tal kit sobrevivência? Ah, isso é coisa séria. Não é só uma mochila com água e um lanche. A gente viu de tudo: desde protetor solar e repelente — porque, né, o sol e os mosquitos não perdoam — até power banks enormes, snacks variados e até almofadas infláveis. Quem disse que conforto e festa não combinam?
Não é só esperar: é aproveitar
Longe de ficarem parados, os fãs transformaram a espera em uma pré-festa. Musiquinhas, cantorias, histórias de outros shows… Tem até quem já tenha virado amigo de arquibancada em outras turnês. É uma comunidade instantânea, unida pelo mesmo amor à música.
— A gente já tem até rotina — conta uma das fãs, rindo, enquanto ajusta o chapéu de palha. — Quem chega depois já perdeu o melhor: a ansiedade gostosa de ver todo mundo chegando, a galera se organizando… É uma energia que não tem preço.
E a dupla?
Henrique e Juliano ainda nem pousaram no Amapá, mas já dominam cada conversa, cada risada, cada história lembrada. E não é à toa: com hits que marcaram época e uma conexão visceral com o público, a dupla consegue o que poucos artistas alcançam — unir gerações.
Teve avó, mãe e neta no mesmo grupo, cada uma com sua música favorita, mas todas torcendo pelo mesmo momento: a primeira nota de "Avisa Lá" ou "Vida Arranhada".
E enquanto o sol vai baixando e a hora H se aproxima, uma coisa é certa: essa espera toda vai valer cada segundo. Porque show de Henrique e Juliano não é só evento — é experiência, é memória, é emoção que fica.
E Macapá? Macapá abraçou. Como sempre.