
Não era só mais um sábado qualquer em São José dos Campos. O céu — normalmente dominado por nuvens ou pelo azul monótono — se transformou numa tela viva quando os jatos da Esquadrilha da Fumaça riscaram o ar com cores vibrantes. A cidade, que completava 258 anos, ganhou de presente um espetáculo que deixou até os mais durões com um sorriso bobo no rosto.
Quem estava lá sabe: teve hora que o coração parecia querer sair pela boca. Os pilotos, esses artistas do ar, fizeram manobras que desafiavam a física — e o bom senso. Um deles, de cabeça para baixo a poucos metros do chão, arrancou gritos e aplausos da plateia.
Um show que vai além do visual
Não era só sobre os aviões, claro. A música sincronizada, a narrativa do apresentador (que parecia saber exatamente quando todos estariam com o queixo caído) e até a brisa quente de julho contribuíam para a magia. Dava pra ver famílias inteiras — avós apontando para o céu, crianças com os olhos brilhando, pais explicando (ou tentando) como aquelas máquinas voavam.
E pensar que quase ninguém ali lembrava dos 257 anos anteriores. Esse, com certeza, vai ficar na memória. A prefeitura acertou em cheio ao trazer a Esquadrilha — deviam anotar a dica para os próximos anos.
Detalhes que fizeram diferença:
- O timing perfeito entre as manobras e a trilha sonora
- A interação dos pilotos com o público, acenando após voos rasantes
- A organização que permitiu boa visibilidade de vários pontos da cidade
No final, quando os últimos rastros de fumaça se dissiparam, sobrou aquela sensação gostosa de "valeu cada minuto". São José dos Campos mostrou mais uma vez que sabe comemorar — e como! Quem perdeu esse ano, já pode ir se programando para 2026.