
O cenário do futebol catarinense perdeu um de seus grandes nomes nesta terça-feira (6). Aos 37 anos, o experiente zagueiro — que deixou saudades tanto no Avaí quanto no Figueirense — decidiu pendurar as chuteiras. E olha que notícia dessas a gente não recebe todo dia, né?
Quem acompanha o esporte na região sabe: esse cara era daqueles que entravam em campo pra guerrear. Não à toa, virou ídolo nas duas maiores torcidas do estado — coisa rara, pra não dizer quase impossível nos dias de hoje.
Carreira de altos e baixos
Lembra daquele jogador que parecia ter nascido com a camisa do time? Pois é. Desde os tempos de base, o defensor já mostrava que tinha faro para o jogo. Mas a vida não foi só flores — lesões teimavam em aparecer nos momentos mais inoportunos. Mesmo assim, o sujeito tinha uma resiliência de fazer inveja.
Entre 2010 e 2015, foi peça fundamental no Avaí. Depois, entre 2016 e 2019, defendeu o Figueirense com a mesma garra. E sabe o que é mais impressionante? Mesmo passando dos 35, continuava dando aula de marcação pra molecada nova.
"Deixou saudades" — e como!
Nas redes sociais, a notícia pegou todo mundo de surpresa. Torcedores dos dois times se uniram pra homenagear o atleta. "Jogador raçudo", "defensor de respeito", "ícone do futebol catarinense" — os elogios não paravam de aparecer.
E não é pra menos! Quantos zagueiros você conhece que conseguem virar ídolo em dois clubes rivais? Esse feito por si só já diz muito sobre o caráter e a qualidade do cara.
O último clube do defensor foi o Marcílio Dias, em 2022. Desde então, ele vinha avaliando o momento certo para anunciar o adeus aos gramados. Agora, parece que a hora chegou — e com o reconhecimento que merece.
E aí, vai fazer falta no futebol catarinense? Aposto que sim. Jogador desse naipe não aparece todo dia. O que resta é agradecer pelos bons momentos e torcer pra que a vida pós-carreira seja tão vitoriosa quanto os anos em campo.