Quem diria, hein? Às vezes a vida prega peças que, no fim das contas, se revelam presentes disfarçados. Parece até clichê de filme motivacional, mas a história recente de Vitor Roque é a prova viva disso.
Lá atrás, no começo do ano, o garoto vivia seu próprio drama particular no velho continente. A passagem pela Europa – aquele sonho dourado de todo jogador brasileiro – não foi nada do que ele esperava. Frustração? Com certeza. Dúvidas? Aos montes. Aquele momento de 'e agora?'.
Mas o futebol, assim como a vida, tem dessas reviravoltas cinematográficas. E o Palmeiras, sabendo da pérola que tinha em mãos, não vacilou. Em seis meses curtos – pasmem –, o cara não só se reencontrou como simplesmente explodiu em campo. Virou peça-chave, o nome que o adversário marca com dois ou até três homens. Dá pra acreditar?
Uma Mudança de Mentalidade que Fez Toda a Diferença
O segredo? Ah, não foi mágica não. Foi trabalho duro, uma pitada de confiança da comissão técnica e, talvez o mais importante, uma mudança brutal de mentalidade. Vitor Roque parou de olhar para trás e focou no agora. No gramado do Allianz Parque, ele encontrou não apenas torcedores, mas uma verdadeira rede de apoio.
Os números falam por si só, claro. Gols decisivos, assistências vitais, aquele olho no olho com o goleiro adversário que faz o estádio tremer. Mas vai muito além das estatísticas. É a postura, a raça, a vontade de fazer a diferença a cada jogada. Ele não está apenas jogando; ele está comandando, ditando o ritmo, sendo protagonista da própria história.
O Presente e um Futuro que Parece Brilhante
De problema europeu a solução alviverde. A transformação é, no mínimo, impressionante. E o que o futuro reserva? Bom, se continuar nesse ritmo, não vai faltar interesse de volta do outro lado do oceano. Dessa vez, porém, ele estaria muito, muito mais preparado.
Por enquanto, a torcida do Palmeiras aproveita cada minuto. Cada drible, cada finalização, cada gol. Vitor Roque não é mais uma promessa; é realidade pura. E que realidade.
Uma lição de que às vezes precisamos dar um passo para trás para dar dois à frente. E ele deu uma corrida inteira.
