
Lembram daquele nome que quase ninguém dava nada por ele? Pois é, a vida dá voltas mais malucas que drible de craque. Rossi, sim, esse mesmo que você mal lembrava no Estudiantes, agora é praticamente outra pessoa no Flamengo.
A trajetória dele é daquelas que faz a gente acreditar que no futebol — assim como na vida — as coisas podem mudar da água para o vinho num piscar de olhos. No time argentino, o meia vivia praticamente no banco, uma daquelas promessas que parecia ter ficado só na promessa mesmo.
Mudança de ares, mudança de sorte
Mas eis que o destino resolveu pregar uma peça — das boas. Chegando ao Brasil, especificamente no Rubro-Negro carioca, Rossi não apenas ganhou espaço como conquistou a torcida. Quem diria, né?
O que mais chama atenção — além dos dribles curtos e da visão de jogo apurada — é a confiança que ele exala em campo. Parece outro jogador! Aquele cara que parecia tímido, quase envergonhado no Estudiantes, agora comanda jogadas, arrisca passes que poucos enxergam e ainda aparece na área para finalizar.
Números que não mentem
Os estatísticos já devem estar até cansados de anotar: gols, assistências, desarmes… Rossi virou praticamente um curinga para o técnico. E olha que nem de longe foi uma contratação badalada — essas sim, normalmente dão mais problema que solução.
O mais irônico? Enquanto no Estudiantes ele mal era lembrado, aqui no Brasil virou praticamente titular incontestável. O time argentino deve estar se perguntando onde foi que erraram — e a torcida do Flamengo, é claro, agradece muito o vacilo.
Adaptação? Que adaptação?
Parece que ele sempre jogou aqui. Sério! A maneira como se entrosou com os companheiros, a rapidez com que pegou o ritmo do futebol brasileiro — que é bem diferente do argentino, diga-se de passagem — e a facilidade em decidir sob pressão impressionam até os mais céticos.
E não foi só dentro de campo não. Fora dele, Rossi parece ter abraçado a cultura carioca com uma naturalidade assustadora. Já foi visto na praia, no shopping, comendo açaí — coisa que, convenhamos, não tem no menu portenho.
O que esperar do futuro?
Bom, se depender do presente, tudo! O meia vem mostrando evolução jogo após jogo, e isso é algo raro de se ver hoje em dia. Normalmente os jogadores estrangeiros demoram uma eternidade para se adaptar — quando se adaptam.
Com Rossi foi diferente: chegou, viu e venceu. E o melhor? Parece que ainda tem muito chão pela frente. A torcida rubro-negra, é claro, já criou expectativas — e quem pode culpá-la?
Enfim, uma daquelas histórias que mostram como o futebol pode ser imprevisível e, ao mesmo tempo, maravilhoso. De jogador sem espaço no futebol argentino a peça fundamental num dos maiores clubes do Brasil. Quem viu, viu; quem não viu, tá perdendo um baita espetáculo.