
O esporte dos punhos de aço está de luto. Aos 71 anos, partiu aquele que moldou algumas das lendas mais temidas dos ringues – o treinador que transformou Mike Tyson e Evander Holyfield em máquinas de combate perfeitas.
Não foi qualquer um. Era daqueles raros mestres que conseguiam extrair fúria controlada de seus pupilos. Alguém que entendia o boxe como poucos – uma dança brutal onde técnica e instinto se misturam.
De garoto problemático a arquiteto de campeões
Começou como tantos outros – um garoto das ruas que encontrou no boxe uma saída. Mas o que o diferenciava? Talvez aquela visão quase sobrenatural para detectar talento bruto. Ou a paciência de ferreiro para forjar campeões.
Nos anos 80 e 90, seu nome era sinônimo de sucesso. As academias que dirigia fervilhavam de jovens ávidos por um pedaço de seu conhecimento. E ele dava – mas só para os que mostravam aquela fome especial nos olhos.
O legado que permanece
Quem treinou com ele diz que suas lições iam muito além dos ganchos e jabs. Era sobre disciplina, sobre superação. "Ele te fazia acreditar que podia vencer até quando tudo parecia perdido", lembra um ex-pupilo.
Nos últimos anos, já afastado dos holofotes, dedicava-se a projetos sociais usando o boxe como ferramenta de transformação. Uma vida cheia – de vitórias, derrotas e, acima de tudo, histórias que ficarão.
O esporte perde um mestre. Mas seu impacto? Esse continuará ecoando nos ringues por gerações.