
O mundo já respira futebol, e a Copa do Mundo de 2026, nos EUA, Canadá e México, mal pode esperar para começar. Mas, entre tantas seleções talentosas, quem realmente segura a faca e o queijo na briga pelo título máximo?
Vamos direto ao ponto: não existe favorito absoluto. É uma conversa fiada. O que temos é um punhado de times com argumentos sólidos – e outros que, bem, vivem mais de passado glorioso do que de presente convincente.
Os Pesos-Pesados Indiscutíveis
Brasil: Sempre começa na frente, não adianta. A camisa pesa, mas também impõe respeito. A tal “crise” recente é um exagero monumental – é só lembrar a enxurrada de talentos surgindo. A grande interrogação? Quem vai comandar esse time do banco. Isso, pra mim, é a peça que falta no quebra-cabeça.
Argentina: Campeãs defensores. Messi pode não estar mais em campo, mas a mentalidade vencedora e a raça que ele ajudou a instalar ficaram. Scaloni é um mestre tático. Eles não vão entregar o título de mão beijada, podem ter certeza.
França: Talvez o elenco mais brutalmente talentoso do planeta. A produção em série de jogadores absurdos é assustadora. Desbalanço puro. Se conseguirem manter a cabeça no lugar (e evitar mais rebeliões internas), são, na paper, os mais perigosos.
Os Caçadores de Oportunidade
Inglaterra: Chega sempre cheia de estrelas e hype… e vai pra casa mais cedo. Desta vez parece diferente. A geração é madura, experiente e faminta. Será que finalmente viram a chave?
Alemanha: Cair na fase de grupos foi um choque de realidade necessário. Estão em reconstrução, mas são a Alemanha. Nunca, jamais, se pode subestimá-los em um torneio grande.
Portugal: Um novo técnico e uma enxurrada de jovens fenomenais. A dependência de Cristiano Ronaldo é coisa do passado. Podem ser a surpresa agradável do campeonato.
E as Zebras?
Fica de olho na Holanda, sempre organizadíssima, e talvez numa seleção africana – a Costa do Marfim ou Marrocos, que já mostrou serviço. O futebol está cada vez mais equilibrado, e uma zebra sempre aparece.
No fim das contas, a Copa se gança com misto de talento, sorte absurda e mentalidade blindada. O favoritismo é só um papel. O gramado é que vai decidir.