
Não foi fácil, não foi simples, mas no final das contas, o caneco ficou verde e amarelo. Num jogo que parecia saído de um roteiro de cinema, a Seleção Brasileira deu um show de raça e técnica para bater a Colômbia por 2 a 1, em uma final que vai ficar marcada na história do futebol sul-americano.
O estádio parecia um caldeirão prestes a explodir — e explodiu mesmo, várias vezes. A torcida colombiana, sempre fervorosa, fez barulho como se fosse um jogo em Bogotá. Mas os brasileiros, ah, esses não se intimidaram nem um pouco.
Primeiro tempo: pressão e resposta
Logo nos primeiros minutos, os colombianos saíram como um furacão. Parecia que iam engolir o Brasil. E engoliram, pelo menos no placar: aos 12 minutos, após uma jogada que deixou a defesa brasileira em frangalhos, abriram o marcador. O estádio veio abaixo.
Mas sabe quando aquele ditado "o Brasil só acorda depois de tomar um susto"? Pois é. Aos 27, num lance que misturou sorte com habilidade pura, o camisa 10 brasileiro empatou com um chute que entrou no ângulo — nem o goleiro colombiano, que estava inspiradíssimo, conseguiu alcançar.
Segundo tempo: o gol que valeu o caneco
O segundo tempo começou com os dois times parecendo boxeadores no 12º round — cansados, mas sem dar trégua. Aos 63 minutos, veio o lance que definiu tudo: após uma jogada trabalhada, o atacante brasileiro recebeu na área e, com uma finta que deixou dois zagueiros no chão, bateu cruzado. Gol!
Os últimos minutos foram de sufoco. A Colômbia jogou tudo pra frente, mas a defesa brasileira — que até então tinha dado alguns sustos — segurou o resultado como quem segura um leão por uma cordinha. Quando o árbitro apitou o fim, foi aquela loucura: jogadores chorando, técnico pulando como criança, torcida em êxtase.
E agora?
Com esse título, o Brasil iguala o recorde de conquistas da Copa América. E olha que não foi moleza — o time teve que superar lesões, críticas e uma pressão absurda. Mas no final, como sempre, o futebol brasileiro mostrou que, quando a coisa aperta, ele sabe dar a volta por cima.
E a Colômbia? Sai de cabeça erguida. Jogou pra caramba e provou que está no mesmo nível das grandes seleções. Quem viu esse jogo sabe: futebol sul-americano é isso aí — paixão, raça e um espetáculo sem igual.