Não foi dessa vez que a bandeira do Brasil balançou mais forte na Coreia do Sul. Bia Haddad Maia, nossa principal representante no tênis feminino, acabou sucumbindo nas quartas de final do WTA 250 de Seul. Quem aplicou o golpe? Nada mais, nada menos que a local Dayeon Back, uma jovem de 21 anos que, diga-se de passagem, jogou como nunca. Placar final: 2 sets a 0, com parciais de 6-4 e 6-3.
O que dizer? Às vezes a pressão de jogar contra uma dona da casa, com a torcida toda a favor, é simplesmente… complicadíssimo. Bia tentou, lutou, mas o dia simplesmente não foi dela. A sul-coreana, aproveitando o momentum, não deu muitas chances e fez um jogo bastante sólido.
E as consequências? Ah, elas vêm – e vêm rápido. Com essa eliminação, a projeção é que a brasileira caia para a 20ª posição no ranking mundial na próxima atualização. Parece um número bom? Até é, mas é a sua pior colocação desde outubro de 2022. Uma baita queda, não dá pra negar.
O que isso significa para a temporada?
Bom, ficar de fora das semifinais em Seul complica um pouco as coisas. Bia não soma os pontos que precisava e vê seu planejamento para o final da temporada ter que ser revisto. É uma pena, porque ela vinha de uma campanha ok em Guadalajara, onde parou nas oitavas.
Mas olha, fazer o quê? O tênis é assim mesmo – um sobem, outros descem. A questão agora é como ela vai reagir. Bia tem histórico de resiliência, então ninguém deve contar ela como ‘fora do jogo’.
Enquanto isso, Dayeon Back segue vivendo o sonho. Classificada para as semifinais, ela enfrentará a polonesa Magda Linette, que também venceu sua partida. Quem será que leva?
Uma coisa é certa: o caminho de Bia Haddad Maia agora é retornar aos treinos, ajustar a mentalidade e buscar a recuperação no ranking. A temporada não acabou, e ainda há torneios pela frente. Torcer para que ela dê a volta por cima é o mínimo – e o máximo – que a gente pode fazer.
