
Quem diria, hein? Enquanto muita gente achava que as novelas das seis estavam com os dias contados, Rosane Svartman chegou com Dona de Mim e mostrou que ainda tem muito pano pra manga. A autora, que já tem uma carreira sólida — pra não dizer lendária — na televisão, parece ter descoberto a fórmula exata para prender a atenção do público.
Não é magia, claro. É trabalho duro, intuição afiada e uma pitada generosa de ousadia. Rosane confessou recentemente que sua estratégia é simples, mas brilhante: ela trata cada capítulo como se fosse o último. Sim, você leu direito. A pressão é constante, e o medo de perder o espectador é o que a move.
O Elenco Que Conquistou o Brasil
Quem está assistindo sabe: não tem como não se apegar aos personagens. Giovanna Antonelli e Cauã Reymond? Química pura. Mas vai além disso — a autora escolheu a dedo nomes que representam gerações diferentes, criando um caldeirão emocional que agrada a avó, a mãe e a filha. Genial, não?
E não para por aí. A trama mescla — com maestria, diga-se — drama pesado com alívios cômicos precisos. Uma hora você está com o coração na mão, na seguinte está rindo de uma tirada sagaz da Dona Matilde. Esse equilíbrio é raro, mas Rosane manja dos paranauês.
Audiência? Sempre Lá Em Cima
Os números falam por si. Desde a estreia, a novela mantém uma média invejável, deixando a concorrência comendo poeira. E olha que a disputa é ferrenha. Em tempos de streaming e TikTok, manter esse engajamento é pra poucos. Muito poucos.
Rosane admitiu: não há segredo mágico, apenas muito suor. Ela revisa cada cena, cada diálogo, e está sempre aberta a sugestões — mas no final, a decisão é sempre dela. Essa mistura de autoconfiança e humildade é, talvez, o seu maior trunfo.
E aí, será que outras emissoras vão pegar a dica? Por enquanto, a bola da vez é toda dela — e do público, que não perde um capítulo.