Museus do Rio Abrem as Portas Para Todos: Conheça as Novas Iniciativas de Acessibilidade
Museus do Rio ampliam acessibilidade em setembro

Setembro não é só mês de primavera no Rio, viu? É tempo de celebrar a luta por direitos — e os museus da cidade entraram de cabeça nessa. A gente até se pergunta: por que demorou tanto para essas mudanças chegarem? Mas o importante é que estão acontecendo agora, e de um jeito que impressiona.

Pensa num pacote de novidades que vai desde recursos sensoriais até experiências imersivas. O MAR — Museu de Arte do Rio, por exemplo, tá com uma exposição que é pura viagem sensorial. E olha, não é só tocar em coisas, não. É sentir texturas, ouvir histórias de um jeito diferente, quase como se você estivesse dentro da obra. Genial, não?

Já o Museu do Amanhã… nossa, esse aí sempre surpreende. Agora tem vídeos em Libras disponíveis em várias estações, além de maquetes táteis que deixam tudo mais palpável — literalmente. Quem é cego ou tem baixa visão pode, finalmente, sentir o futuro. E que futuro, hein?

Ah, e não para por aí. O CCBB — Centro Cultural Banco do Brasil — também entrou na dança. Ampliou os horários de visitas mediadas com interpretação em Libras, e ainda oferece material em braile. Detalhe: tudo gratuito. Porque cultura, quando é pra valer, tem que ser de graça mesmo.

Mas e a tecnologia?

Pois é. Tem app novo no pedaço — o "Museu Acessível" —, que já está sendo testado em alguns espaços. Ele descreve obras para pessoas cegas, avisa sobre rotas acessíveis e ainda indica os melhores horários para visitas mais tranquilas. Quase um amigo digital que te guia pela cultura.

E sabe o que é mais legal? Tudo isso foi feito com participação direta de pessoas com deficiência. Nada de decidir por elas, sem elas. Ouviram, testaram, ajustaram. Como deveria ser, sempre.

E o que vem por aí?

Os planos não param. Já tão falando em realidade virtual adaptada, audiodescrição emocional — sim, isso existe — e até experiências olfativas. Quem imaginaria, há dez anos, que um museu pudesse cheirar a história?

É uma revolução silenciosa, mas barulhenta de importante. E o Rio, como sempre, mostra que pode ser pioneiro quando o assunto é inclusão de verdade.

Vale a visita. E se você não tem deficiência, vá também. Porque acessibilidade não é só sobre rampas e banheiros adaptados — é sobre enxergar o mundo por outros olhos. Ou melhor: por todos os sentidos.