
Em um dos destaques da Bienal do Livro, o ator e escritor Lázaro Ramos compartilhou reflexões profundas sobre o impacto da literatura afrocentrada na construção da autoestima e identidade. Durante o evento, Ramos destacou como essas narrativas são essenciais para fortalecer a representação e o empoderamento da comunidade negra.
"A literatura afrocentrada não é apenas sobre contar histórias, mas sobre resgatar vozes e construir pontes para a autoaceitação", afirmou o artista, que também é autor de obras como "Na Minha Pele".
O poder das narrativas negras
Ramos enfatizou que a representação em livros e outras formas de arte é um mecanismo poderoso para combater estereótipos e promover a diversidade. "Quando nos vemos refletidos nas histórias, entendemos que nosso lugar no mundo é legítimo", disse.
Bienal como palco de discussões
A Bienal do Livro deste ano tem se destacado por trazer temas relevantes como diversidade, inclusão e representatividade. A presença de autores negros e discussões sobre literatura afrocentrada tem atraído um público diversificado, ansioso por debates que reverberam além das páginas dos livros.
Para Ramos, eventos como esse são fundamentais para ampliar o alcance dessas discussões e inspirar novas gerações. "Precisamos normalizar a pluralidade de vozes na literatura e em todos os espaços", concluiu.