Flip 2025: Celebração da diversidade literária e tributo a Leminski em Paraty
Flip 2025: diversidade e tributo a Leminski em Paraty

Imagine um lugar onde as palavras ganham vida, os sussurros dos poetas ecoam pelas ruas de paralelepípedos e a diversidade cultural vira protagonista. Pois é exatamente isso que a Flip 2025 promete entregar — e com um tempero a mais: uma homenagem que vai arrancar suspiros dos amantes da literatura.

Leminski no centro do palco

Quem diria que o "catatau" de Curitiba, o irreverente Paulo Leminski, seria o homenageado desta edição? O poeta, que misturava haikai com rock’n’roll e filosofia budista, vai ter sua obra esmiuçada em debates, performances e até intervenções urbanas. E olha, se tem alguém que merece esse holofote, é ele — um cara que escrevia como quem respira, sem frescura, mas com uma profundidade que doía.

"Leminski é como um vinho: quanto mais o tempo passa, mais complexo fica", brinca um dos curadores, entre um gole de café e anotações apressadas. E não é que ele tem razão?

Diversidade em todas as letras

Mas a Flip não vive só de nostalgia. A edição de 2025 quer rasgar o script do óbvio. Autores indígenas, periféricos, LGBTQIA+ e até escritores que usam inteligência artificial como coautora vão dividir o mesmo espaço. Sim, você leu certo — até robôs poetas podem dar as caras por lá.

  • Mesas redondas que mais parecem rodas de samba literárias
  • Workshops onde a teoria encontra a prática (e às vezes dá um nó)
  • Saraus que prometem arrepios até nos mais durões

E tem mais: uma exposição imersiva vai transformar a Casa da Cultura num labirinto de versos e metáforas. Preparem-se para se perder — no bom sentido.

Paraty: a verdadeira estrela

Ah, a cidade! Parece que os casarões coloniais sorriem quando a Flip chega. Bares que normalmente servem pescados frescos agora oferecem "petiscos literários" — não coma as páginas, por favor. E as livrarias? Viram pontos de peregrinação para quem acredita no poder das palavras.

Entre um debate e outro, os visitantes podem:

  1. Desbravar as praias próximas com um livro na mão
  2. Descobrir que a melhor cachaça é aquela acompanhada de um bom soneto
  3. Perceber que, em Paraty, até o vento parece sussurrar poesia

E aí, preparado para mergulhar nesse caldeirão cultural? A Flip 2025 promete ser daquelas experiências que grudam na alma — assim como os versos de Leminski grudam na memória.