
Nos últimos anos, a popularidade das selfies transformou a maneira como as pessoas interagem com obras de arte em museus. No entanto, especialistas estão cada vez mais preocupados com os danos que esse hábito pode causar ao patrimônio cultural.
O Impacto das Selfies nos Museus
De acordo com curadores e conservadores, a busca pela foto perfeita tem levado visitantes a se aproximarem demais das obras, tocá-las ou até mesmo causar acidentes. Peças históricas e quadros valiosos estão sendo expostos a riscos desnecessários.
Comportamento de Risco
Alguns dos problemas mais comuns incluem:
- Toque acidental em pinturas e esculturas
- Uso de flashes, que podem danificar pigmentos sensíveis
- Agitação excessiva perto de obras frágeis
- Bloqueio de rotas de emergência para conseguir o melhor ângulo
O Que Dizem os Especialistas
Conservadores de museus destacam que muitas obras são extremamente sensíveis à luz, umidade e até mesmo ao dióxido de carbono exalado pelos visitantes. A combinação desses fatores com comportamentos inadequados para selfies pode acelerar o processo de degradação.
Soluções em Discussão
Algumas instituições já estão tomando medidas para proteger suas coleções:
- Zonas específicas para fotos, distantes das obras principais
- Sinalização mais clara sobre regras de comportamento
- Fiscais treinados para orientar os visitantes
- Uso de tecnologia para monitorar a proximidade das pessoas
Enquanto isso, especialistas pedem que o público tenha mais consciência sobre a importância de preservar essas obras para as gerações futuras.