Eis que a cena cultural mato-grossense dá uma pausa inesperada — quem planejava visitar o Museu de Arte Sacra ou o de História Natural nos próximos dias vai precisar replanejar. Do nada, os dois espaços emblemáticos baixaram as portas sem aviso prévio. Mas calma, não é nada catastrófico (ou pelo menos é o que esperamos).
Segundo fontes próximas à administração, as suspensões são medidas preventivas. Parece que o prédio do Museu de Arte Sacra — aquele casarão histórico que já viu de tudo, desde procissões barrocas até selfies de turistas — está precisando de uns reparos mais urgentes do que se imaginava. Já o de História Natural, onde ficam aqueles fósseis que parecem saídos de um filme B, está passando por uma revisão técnica nos sistemas de climatização.
O que dizem os responsáveis?
Quando perguntados sobre o assunto, os gestores culturais soltaram aquela frase clássica: "É para o bem do patrimônio". Mas entre quatro paredes, correm boatos de que a situação era mais crítica do que se admitia publicamente. Algo sobre infiltrações ameaçando acervos centenários e equipamentos ultrapassados — sabe como é, aquele tipo de problema que todo mundo vê, mas só vira prioridade quando a goteira cai em cima do documento histórico.
Detalhe curioso: o fechamento coincidiu com o período de férias escolares. Azar dos estudantes que deixaram para visitar na última hora, não é mesmo? Mas olhando pelo lado bom, pelo menos não foi durante aquela exposição temporária sobre os povos originários que lotava o museu toda semana.
E agora, José?
Enquanto os martelos batem e os técnicos fazem milagres com orçamentos apertados, aqui vão algumas alternativas para os ávidos por cultura:
- O Museu da Imagem e do Som continua funcionando normalmente — e tem um acervo digital surpreendente
- A Casa Cuiabana está com uma exposição temporária sobre arquitetura colonial
- E para os fãs de história natural, o zoológico municipal tem programação especial nas férias
Previsão de reabertura? "O mais breve possível", segundo o comunicado oficial. Traduzindo: pode ser semana que vem, pode ser no próximo mês. Nesse meio-tempo, resta torcer para que as obras não descubram mais nenhuma surpresa desagradável por trás das paredes seculares.
