Imagine sentir o vento no rosto e a emoção de deslizar sobre as ondas — agora possível para todos em São Vicente. De repente, o que parecia distante virou realidade: tábuas adaptadas, instrutores especializados e uma porção extra de determinação estão transformando vidas na Praia do Gonzaga.
Não é magia, é inclusão na prática. Toda terça e quinta, das 8h às 11h, o projeto Surf Inclusivo abre as portas do mar para pessoas com deficiências físicas ou intelectuais. E olha só: a iniciativa não tem frescura com idade — aceita participantes dos 9 aos 65 anos, porque desafio não tem data de validade.
Como Funciona?
Os equipamentos? De cair o queixo. Tábuas com alças de segurança, suportes corporais e até cadeiras flutuantes que parecem saídas de filmes de ficção científica. Os professores — esses anjos de prancha — passam por treinamentos específicos para lidar com cada tipo de necessidade.
"A primeira vez que vi um aluno com paralisia cerebral ficar em pé na onda, chorei igual criança", confessa Marcelo Nunes, coordenador do projeto. Ele tem razão: ali não era só uma prancha balançando, era um "não" virando "sim" diante dos nossos olhos.
Por Que Isso Importa?
- Autoestima nas alturas (e nas ondas)
- Fisioterapia que não parece tratamento
- Socialização sem barreiras — literalmente
- Mostra que limites muitas vezes estão só na nossa cabeça
E tem mais: os benefícios psicológicos são tão visíveis quanto o sorriso dos participantes. "Meu filho autista dormiu a noite toda depois da primeira aula", relata uma mãe emocionada. Coisa de louco, não?
Quer participar? Basta comparecer no local nos horários das aulas ou ligar no (13) 3456-7890. Não precisa ser atleta — só ter vontade de molhar o corpo e, quem sabe, mudar a vida.
Ah, e se você não tem deficiência mas quer ajudar, eles aceitam voluntários. Quem sabe você não descobre um novo talento — o de transformar vidas com simples gestos?
