Wagner Moura Revoltado: Ator Critica Escolha de 'O Agente Secreto' para Tentar o Oscar
Wagner Moura critica filme brasileiro no Oscar

Parece que a poeira ainda não baixou no mundo do cinema nacional. Wagner Moura, aquele mesmo que deu vida ao icônico Capitão Nascimento, resolveu soltar o verbo sobre a polêmica escolha do representante brasileiro na corrida pelo Oscar.

E olha, ele não veio com meias palavras não. Num stories do Instagram que desapareceu rápido — mas não rápido o suficiente —, o ator deixou claro sua frustração. A coisa tá feia.

O X da Questão

O cerne da treta? A produtora Aroma Pictures, dona dos direitos de "O Agente Secreto", decidiu lançar o longa na disputa. Só que Wagner, assim como boa parte da crítica especializada, acha que foi um tiro pela culatra.

"É de cair o queixo", deve ter pensado ele. "Toll", filme dirigido pela Carolina Markowicz e aclamado por onde passou, era o favoritíssimo. Levou prêmio em San Sebastián, arrancou elogios em Toronto… mas não, escolheram o suspense de suspense.

— É difícil entender a lógica — comenta um crítico que preferiu não se identificar. — Parece jogar contra.

O Silêncio que Grita

O mais curioso? A absolute falta de explicação. A Aroma simplesmente anunciou a decisão e pronto. Nada de justificativas, nada de contexto. Wagner, conhecido por não ficar quieto quando a coisa aperta, cutucou a onça com vara curta.

Ele não é só ator, é também entusiasta do cinema nacional. E sabe muito bem que uma escolha dessas pode afundar as chances do país por anos. O Oscar não perdoa.

E aí, será que foi uma jogada de marketing? Uma tentativa de valorizar um gênero diferente? Difícil dizer. O fato é que a comunidade cinematográfica tá dividida — e com razão.

Repercussão Quente

Nas redes sociais, a parada virou trend topic rapidinho. Fãs, críticos e até outros diretores entraram na discussão. Uns apoiam Moura, outros acham que ele deveria ficar na sua.

Mas vamos combinar: ele tem moral de sobra para opinar. Já esteve na corrida, conhece o jogo por dentro e sabe como é difícil emplacar um indicado brasileiro na Academia.

O que vai acontecer agora? Bom, a poeira vai baixar, mas o estrago talvez já esteja feito. Resta torcer para que, no futuro, as escolhas sejam um pouco mais… estratégicas.

Porque, no fim das contas, todo mundo quer ver o cinema brasileiro brilhar — mas com o filme certo, na hora certa.