
Era uma tarde quente em Campo Grande quando a notícia chegou como um raio: a Justiça de Mato Grosso do Sul acabava de dar um veredito que deixaria muita gente com a pulga atrás da orelha. A artista plástica — cujo nome ficou marcado nos últimos meses por uma polêmica que dividiu opiniões — foi finalmente inocentada das acusações que pesavam sobre seu trabalho.
Você deve estar se perguntando: mas qual era o problema? Bom, a coisa toda começou quando alguns críticos mais conservadores torceram o nariz para as obras dela, que incluíam — pasmem — carcaças de animais. Sim, aqueles restos que geralmente a gente prefere nem olhar.
O caso que virou debate
O tribunal estadual, depois de meses analisando o caso com lupa, chegou a uma conclusão que, pra muitos, era óbvia: usar ossos e peles de bichos mortos não configura crime ambiental. A decisão, diga-se de passagem, veio acompanhada de um belo discurso sobre liberdade de expressão artística.
— A arte tem esse poder de chocar, de questionar — comentou um dos desembargadores, enquanto ajustava os óculos. — E desde que não haja crueldade ou ilegalidade na obtenção do material, não cabe ao Estado censurar.
Os dois lados da moeda
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga estava armada:
- De um lado, os defensores da arte livre, soltando fogos virtuais com a decisão
- Do outro, os mais sensíveis, que ainda torciam o rosto ao lembrar das obras em questão
Curiosamente, até alguns veterinários entraram na discussão, argumentando que — pasme — muitos desses materiais vinham de animais que morreram naturalmente ou em atropelamentos. Nada de sacrifício cruel, como alguns chegaram a insinuar.
E agora, José?
A artista, que preferiu não dar entrevistas — quem a culpa depois desse rolo todo? — deve voltar aos ateliês com um sentimento misto. Por um lado, o alívio da absolvição. Por outro, a certeza de que seu trabalho nunca mais será visto com os mesmos olhos.
E você, o que acha? Até onde vai a liberdade na arte? Será que tudo vale em nome da expressão criativa, ou existem limites que nem mesmo a genialidade deveria cruzar?
Uma coisa é certa: o caso deixou marcas mais profundas que qualquer obra de arte poderia fazer. E não estamos falando só das carcaças.