Foi um daqueles sustos que congela o sangue. No meio de uma apresentação de circo que prometia encantar, o inesperado roubou a cena em São José dos Campos. Enquanto executava uma acrobacia aérea rotineira – pelo menos era o que todos achavam –, um artista simplesmente perdeu o apoio e despencou de uma altura que beirava os três metros.
O barulho do impacto ecoou pelo picadeiro, seguido por aquele silêncio pesado, daqueles que dói nos ouvidos. A plateia, que há segundos vibrava com as piruetas, ficou paralisada. Alguns chegaram a tampar os olhos, sem coragem de ver o que havia acontecido.
E pensar que tudo aconteceu num piscar de olhos. Um instante de destreza e graça, no outro, um tombo que pareceu durar uma eternidade. Testemunhas relataram que a queda foi brutal, mas, milagrosamente – ou graças ao treinamento rigoroso –, o artista conseguiu amortecer parte do impacto.
O Socorro Imediato e o Alívio
O que veio depois foi um misto de desespero e profissionalismo. A equipe do circo correu para socorrer o colega, enquanto alguém no público, com mais presença de espírito, já discava o 192. O Samu chegou rápido, pra alívio de todos. E aí veio a notícia que ninguém esperava, dadas as circunstâncias: ferimentos leves.
Sim, apenas ferimentos leves. Um alívio danado, pra ser sincero. O artista foi levado para o Hospital Municipal, consciente e estável. A sorte, aliada, claro, à sua experiência, fez com que o pior fosse evitado. Ele já recebeu alta, mas aquele momento ficou marcado na memória de quem estava lá.
Incidentes como esse são um lembrete gelado dos riscos que artistas circenses enfrentam todos os dias para nos entreter. Eles tornam o impossível algo comum, mas por trás da magia, há sempre o perigo à espreita. Dessa vez, a história teve um final feliz – ainda que com um susto colossal.
