
Imagine acordar em um sábado de sol, pular direto da cama para uma corrida refrescante... sem sair de casa. Pois é, o que era exclusividade de resorts cinco estrelas agora invade as mansões brasileiras — e não, não estamos falando de piscinas com cascata.
A febre do momento? Esteiras aquáticas. Aquelas que você viu no último reality show de celebridades ou na casa daquela influencer que segue no Instagram. Elas estão dominando os projetos de arquitetura high-end, e por um motivo que vai além do óbvio "status symbol".
Não é só modinha: o que justifica o hype?
Primeiro, a ciência: correr na água reduz em até 80% o impacto nas articulações. Segundo — e aqui mora o charme —, a experiência sensorial. "É como ter um pedaço do Caribe na sua sala de estar", brinca o personal trainer Ricardo Almeida, que já instalou 12 unidades só este ano.
- Preço? Entre R$ 150 mil e meio milhão, dependendo dos "extras"
- Tempo de instalação? Até 3 semanas para modelos customizados
- Manutenção? Surpreendentemente simples — quase como uma piscina smart
E olha que curioso: 70% dos compradores são pessoas acima dos 45 anos. "A geração que cresceu com Jane Fonda agora quer high-tech com wellness", analisa a arquiteta Fernanda Montenegro, especialista em projetos wellness.
O lado B da ostentação
Nem tudo são flores — ou ondas perfeitas. Alguns condomínios já barram a instalação por questões estruturais. "Já tive cliente que precisou reforçar o piso inteiro", conta o engenheiro Carlos Drummond. Fora o barulho: essas máquinas não são exatamente silenciosas como uma ioga mat.
Mas quem tem grana parece disposto a encarar. Afinal, como disse um anônimo dono de uma unidade em São Paulo: "Entre mostrar um Picasso falso na parede ou uma esteira aquática na varanda, o segundo causa muito mais inveja".