
Pois é, a rotina da feira livre em Tartarugalzinho, lá no interior do Amapá, foi interrompida de forma brusca nesta segunda-feira. A cena que se seguiu foi daquelas que deixam qualquer um com o coração na mão: 31 tracajás, esses bichinhos tão característicos da nossa Amazônia, sendo resgatados de uma situação completamente irregular. A polícia chegou com tudo e colocou um ponto final na venda ilegal que acontecia ali, às claras, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Imagina só — os animais estavam sendo negociados sem qualquer tipo de autorização, um verdadeiro desrespeito às leis ambientais. E olha que o tracajá é uma espécie protegida, sabia? Tá longe de ser um bicho que pode ser tratado como mercadoria. A operação foi rápida, mas certeira. Segundo as primeiras informações, os policiais chegaram ao local por volta das 10h da manhã, depois de receberem uma denúncia anônima. E não deu outra: encontraram os quelônios sendo expostos para venda, uma prática que, infelizmente, ainda persiste em algumas regiões.
O que acontece com os animais agora?
Os bichos foram levados para um centro de triagem, onde vão passar por avaliação veterinária. A ideia é devolvê-los à natureza o mais rápido possível, mas só depois de garantir que estão em condições de sobreviver. É um trabalho delicado, viu? Soltar um animal desses sem os devidos cuidados pode ser tão prejudicial quanto mantê-lo cativo.
E tem mais: os responsáveis pela venda ilegal podem responder a processo por crime ambiental. A multa não é baixa — pode chegar a R$ 5 mil por animal apreendido, além de pena de reclusão. Será que vale a pena arriscar?
O caso acende um alerta importante. A gente vive num país com uma biodiversidade incrível, mas parece que ainda tem gente que não entende a importância de preservar. O tracajá, por exemplo, é vital para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. Sem ele, toda uma cadeia pode ser afetada.
Esperamos que essa apreensão sirva de exemplo. A natureza agradece.