Lagosta-boxeadora: o crustáceo que dá socos de 80 km/h e pode parar no seu prato!
Lagosta-boxeadora: o crustáceo que soca e pode ir pra panela!

Imagine um animal que parece saído de um filme de ficção científica: tem garras que se movem mais rápido que um carro em velocidade média e golpeiam com a força de um soco de boxeador profissional. Pois é, essa criatura existe e vive nas águas brasileiras — a famosa (e temida) lagosta-boxeadora.

Também conhecida como tamarutaca ou Odontodactylus scyllarus (nome científico que parece trava-língua), esse crustáceo é um verdadeiro espetáculo da natureza. Seus golpes podem chegar a 80 km/h — tão rápidos que criam bolhas de vácuo na água! — e são capazes de quebrar aquários e até machucar mergulhadores desavisados.

Um lutador subaquático... comestível!

Aqui vai a surpresa: apesar do temperamento explosivo, a lagosta-boxeadora é totalmente comestível e sua pesca não tem restrições no Brasil. Diferente de outras espécies protegidas, ela pode ser capturada e virar o prato principal do jantar — se você tiver coragem, claro.

"É uma carne saborosa, parecida com a lagosta tradicional, mas com textura um pouco diferente", comenta o chef Marcelo Costa, que já experimentou prepará-la. "O desafio é capturá-la sem levar um soco!" — brinca.

Por que esse bicho é tão forte?

A ciência explica:

  • Garras em formato de taco de baseball: sua estrutura acumula energia como uma mola.
  • Movimento mais rápido que o piscar de olhos: o ataque dura menos de 0,001 segundos.
  • Supervisão: enxergam cores que nós nem sonhamos existir.

E tem mais: essas criaturas são tão resistentes que inspiraram pesquisas para criar coletes à prova de balas mais leves. Quem diria, hein?

Onde encontrar e como pescar?

Na região de Santos (SP), onde a água é mais quente, elas são relativamente comuns. Pescadores experientes recomendam:

  1. Usar equipamentos reforçados — essas garras não perdoam
  2. Ter cuidado ao manusear — melhor segurar pela parte de trás
  3. Procurar em fundos rochosos — seu habitat preferido

E aí, encararia esse "boxeador marinho" no seu prato? Seja como curiosidade biológica ou iguaria gastronômica, a lagosta-boxeadora continua surpreendendo — e dando o que falar.