Justiça obriga Ibama a devolver papagaio que viveu 27 anos com família em SC — caso emocionante
Justiça obriga Ibama a devolver papagaio após 27 anos com família

Numa daquelas histórias que parecem saídas de filme — mas são reais como a chuva que cai em Florianópolis —, a Justiça de Santa Catarina acabou de tomar uma decisão que deixou muita gente com o coração na mão. O Ibama foi obrigado por lei a devolver um papagaio que, pasmem, viveu nada menos que 27 anos com uma família catarinense.

Pois é. O bicho — desculpe a expressão, mas é assim mesmo que a gente fala — virou praticamente um membro da casa. Acompanhou filhos crescendo, viu netos chegando e, segundo a família, até "dava conselho" quando a discussão esquentava. Só quem já conviveu com papagaio sabe: esses penudos têm personalidade pra dar e vender.

O lado polêmico da moeda

Mas calma lá que a coisa não é tão simples. O Ibama, sempre ele, alega que o animal é silvestre e ponto final. "Tá na lei", dizem os fiscais, com aquele jeito burocrático que só eles têm. A família, claro, entrou na Justiça — e olha só como as coisas ficaram interessantes.

  • O papagaio foi apreendido em 2023 (sim, depois de 27 anos!)
  • A família moveu ação alegando vinculo afetivo
  • Laudos técnicos mostraram que o animal estava saudável
  • Juiz considerou "excepcionalidade do caso"

Pra você ter ideia, até psicólogo entrou na jogada, afirmando que a separação seria "traumática para ambas as partes". Não é pra menos, né? Vinte e sete anos é mais tempo que muito casamento por aí...

E agora, José?

A decisão judicial, publicada essa semana, deu razão à família — mas com um pé atrás. O Ibama tem que devolver o bicho, mas vai ficar de olho. Qualquer sinal de maus-tratos (que não parece ser o caso) e a história muda de figura.

E olha que curioso: o papagaio em questão é da espécie Amazona aestiva, popularmente conhecido como papagaio-verdadeiro. Verdadeiro mesmo é o drama que virou essa situação. Enquanto uns comemoram a decisão como vitória do bom senso, outros torcem o nariz — "e se todo mundo resolver adotar animal silvestre?", questionam.

Pra família, porém, o que vale é o alívio. "É como se tivessem levado um filho", desabafou a dona da casa, que prefere não se identificar. Já o papagaio, esse deve estar se perguntando: "Cadê meu cafezinho das manhãs?" — porque sim, o bicho tinha hábitos mais humanos que muita gente por aí.