Era uma manhã como qualquer outra na movimentada Transolímpica — até que motoristas começaram a notar vultos pequenos e assustados correndo entre os carros. Quem diria que aqueles pontinhos peludos iriam parar os corações de tantas pessoas?
Dois filhotes, mal maiores que uma chuteira, estavam perdidos no meio do caos do trânsito carioca. "Parecia cena de filme", contou um motoboy que ajudou no resgate. "Eles tremiam feito gelatina, coitados."
Operação Patinhas
Quando a notícia chegou aos voluntários da ONG local, foi aquela correria. Em menos de 30 minutos — tempo recorde para o trânsito do Rio — uma equipe montou esquema tático:
- Bloqueio de faixa com ajuda da CET-Rio
- Isca estratégica (sachê de ração, claro)
- Abordagem paciente para não assustar os bichinhos
E funcionou! Os pequenos, batizados carinhosamente de Olímpico e Pira (em homenagem à via e às Olimpíadas), foram levados para exames.
Detalhes que emocionam
O veterinário Dr. Carlos Nogueira revelou que os filhotes estavam desidratados, mas incrivelmente resistentes. "Dá pra ver que eram bem cuidados antes de se perderem", comentou, acariciando as orelhas moles de Pira.
E aqui vem a cereja do bolo: enquanto buscavam possíveis donos, uma família reconheceu os peludos pelas redes sociais. A pequena Clara, de 8 anos, quase desmaiou de alegria ao reencontrar seus "gêmeos peludos".
"Eles fugiram durante um temporal semana passada", explicou a mãe, com lágrimas nos olhos. "Nunca perdemos a esperança."
E você? Já imaginou seu bichinho passando por isso? A moral da história: microchip e coleira identificadora salvam vidas — peludas e humanas.
