
Era pra ser mais uma terça-feira comum em Balneário Camboriú, mas um acontecimento inesperado — e um tanto fofinho — mudou os planis da corporação do Corpo de Bombeiros. Lá pelas tantas da manhã desta quinta (19), um coelho, desses que a gente nem imagina onde surgem na cidade grande, deu de cara com um fosso de obra de nada menos que dez metros de profundidade.
Pois é. O bichinho, provavelmente assustado ou só distraído demais, acabou caindo nesse buraco enorme — e, convenhamos, sem a menor chance de sair sozinho dali. Quem viu a cena não hesitou: ligou para os bombeiros na hora.
E não é que eles toparam o desafio? Chegaram ao local prontos para o que desse e viesse, mesmo que o “emergente” fosse um animal de orelhas compridas e olhos arregalados. Imaginou a cena? Os heróis de uniforme, habituados a incêndios e acidentes graves, agora concentrados em salvar um coelho. Até que fofo.
Operação de resgate: delicada e estratégica
Os bombeiros usaram uma escada — daquelas de estender mesmo — para alcançar o fundo do fosso. Desceram com cuidado, sabendo que o bichinho poderia estar assustado, machucado, ou os dois. Mas, pra sorte de todos, o coelho estava intacto. Assustadíssimo, claro. Quem não ficaria?
Eles o colocaram dentro de uma caixa, daquelas de transporte seguro, e trouxeram pra superfície. Nada de ferimentos. Nada de trauma aparente. Só um susto daqueles de fazer o coração pular — e não só o do animal, hein?
E depois? Soltura com final feliz!
Uma vez resgatado, o coelho — que ninguém sabe de onde veio, nem pra onde ia — foi levado para uma área verde, longe de fossos, obras e perigos urbanos. Solto na natureza, como deve ser.
Os bombeiros, é claro, cumpriram mais uma missão fora do usual. E a população, que acompanhou tudo de perto ou pelas redes sociais, não poupou elogios. “Profissionalismo até pra salvar bichinho”, comentou uma senhora na rua. E de fato é.
Esse tipo de ocorrência, ainda que pareça pequena perto de outras emergências, mostra um lado humano e dedicado dos bombeiros que muitas vezes passa despercebido. Eles não escolhem vítimas: salvam vidas. Todas as vidas.
E você, o que acha? Um serviço desses é pra ser comemorado ou criticado? Eu, particularmente, acho que qualquer gesto de compaixão — ainda que por um animal — só engrandece quem o pratica.
Ah, e o vídeo? Circulou nas redes, claro. Mostra todo o processo, do resgate à soltura. Quem vê, se emociona. Ou no mínimo sorri. Coelho bem, bombeiros satisfeitos, internet contente. Final feliz — e que venham outros.